Jornal Oeste

Antes de criticar, preciso deixar claro que a empatia política é nata. Um exemplo clássico são os irmãos Pedro e Ricardo Henry. Apesar do esforço, Ricardo não consegue ser como o irmão que até hoje é recebido com carinho em Cáceres e em outros espaço públicos. Dito isso, vamos a questão que quero destacar hoje. Eu relutei, mas vou ter que dizer. O time de primeiro escalão da prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSB), EM SUA MAIORIA, é um desastre em matéria de política. São antipáticos e jogam contra a gestão na medida que tratam mal as pessoas. Só para citar um exemplo, vou falar pela galera da minha área. A reclamação principal é que essa maioria não dá Feedback, com isso não conseguem espaço para divulgar a própria pasta. Perdi as contas de quantos comentários e mensagens de outros interlocutores políticos, fazendo a mesma queixa e, acrescentando que na gestão atual tem muita gente no lugar errado. A prefeita precisa parar e ouvir as pessoas que estão fora da gestão. Da maneira que fazem, estão sendo cabos eleitorais da oposição. Outra coisa, precisa parar e ver a atuação política dos vereadores da sua base. Vereadores do próprio partido da prefeita pouco participam das ações com a presença dela. Quer outro exemplo que comprova que o time de Eliene deixa a deseja politicamente. Olhem nas redes sociais deles. Dá para contar nos dedos os que realmente estão vestidos com a camisa da gestão. Secretários técnicos e não políticos. Tem que ser político para defender seu trabalho e da prefeita que os colocou no cargo. Deixo claro que há exceções, mas a maioria não faz política porque naturalmente não são políticos.
 
Alerta!
 
E já que estou falando nos assessores diretos da prefeita, ela precisa criar urgentemente uma comissão de secretários e procuradores para ajudar a assessora de projetos Gesica Chaika a cobrar agilidade das empreiteiras que estão tocando vários obras na cidade. Em novembro começa a chover de novo e elas precisam ser concluídas antes de junho do ano que vem.
 
IBGE
 
Se já não bastasse a dor causada pela paulada que a maioria do TSE, deu em Bolsonaro, o ex-prefeito Francis da Orla (PSDB), está tomando uma surra nas rodas políticas de Cáceres com a divulgação do Censo de 2023. A cidade perdeu mais de 3 mil habitantes durante as suas duas gestões. Eleito duas vezes com o discurso de empresário e investidor de sucesso, gastou oito anos comprando carros, maquinas e não conseguiu atrair grades empresas geradoras de emprego. Fracassado nessa área, acabou caindo no velho discurso da ZPE.
 
Emendas
 
Depois do ex-deputado federal Pedro Henry, quem mais conseguiu articular recursos para Cáceres, enquanto esteve com mandato no parlamento, foi o ex-prefeito Tulio Fontes (PSB). Isso mesmo, em dois meses na Assembleia Legislativa ele viabilizou mais obras que doutor Leonardo (Republicanos), que teve 4 anos como estadual e 4 anos como federal. Hoje em Cáceres há apenas uma obra de asfalto com emenda de Leonardo. É a pavimentação da Rua Pedro Alexandrino no valor de R$ 1.900 mil. Para quem não se lembra, na campanha recente, em que ele tentava a reeleição, ele anunciou que tinha viabilizado R$ 25 milhões para pavimentar 100 ruas de Cáceres. Perdeu a eleição e só não perdeu toda a emenda por conta da interferência da prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), que foi a Brasília pedir socorro para o senador Jayme Campos (UB). Na semana passada, o próprio Leonardo divulgou vídeo ao lado da prefeita relatando que conseguiu PREVER uma emenda de R$ 13 milhões. O que eles não disseram é que foi Jayme que ajeitou.
 
Malucos
 
Saiu pela culatra a tentativa de um bolsonarista maluco de Cáceres que espalhou um vídeo atacando os vereadores Luiz Landim (PV) e Valdeníria Dutra Ferreira (PSB), que foram juntos com os colegas Rubens Macedo (PTB) e Pastor Júnior (Cidadania), em um ato Bolsonarista realizado na semana passada. O doido atacou Valdeníria e Landim por seus partidos, o PV e o PSB integrarem a aliança que elegeu Lula. Ele ignorou que Valdeníria, Landim, Pastor Júnior e Rubens Macedo foram ferrenhos defensores de Bolsonaro. A situação colocou os organizadores do ato em uma enorme saia justa. No fim de semana, recebei uma nota do líder do grupo dizendo que Fabrizio Cisneiros não integra e não representa o movimento em Cáceres.
 
Circo
 
Na última sexta-feira, 30, teve mais um quebra pau na Câmara de Vereadores de Cáceres. O líder Rubens Macedo (PTB), defendendo a gestão, teve que enfrentar os vereadores Lacerda do Aki (PRTB), Marcos Ribeiro (PSDB) e professor Leandro dos Santos (UB). Apesar do debate estar focado nas críticas de Leandro e Marcos, a vereadora Mazeh Silva (PT) foi atravessar e acabou sendo infeliz ao chamar Rubens de velho, acrescentando que ele não aguentava nada. Eu imagino se fosse o contrário, com alguém falando isso à vereadora. Quem quer respeito, tem que respeitar também. Rubens me disse que vai voltar a levar para a Câmara a sua chave de fenda enferrujada, curtida na bananeira há 40 anos. À Coluna, a vereadora Mazéh afirmou que sua fala foi mal interpretada e não teve a conotação narrada acima.