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09/01/2010 - 00:00

Jovem diz que sofre abusos em chalana

Por Jornal Oeste

Silvana Ribas Da Redação Uma jovem vítima do turismo sexual pede socorro para 2 amigos dizendo que é mantida em cárcere privado em uma chalana e que vem sofrendo abuso sexual por um grupo de rapazes durante uma viagem ao Pantanal Mato-grossense. Os amigos procuraram a Polícia e dizem que desde terça-feira (5) Ivete Maria Vieira dos Santos, 28, não manteve mais contato com eles e temem que ela esteja correndo risco de morte. O caso foi registrado na noite de quinta-feira no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Verdão por uma das amigas que recebeu o pedido de socorro através de uma mensagem no celular. Até ontem o caso não havia sido investigado, já que a amiga que fez a denúncia foi orientada a procurar a Delegacia Anti-Sequestro. Mas até o final da tarde o delegado Luciano Inácio Silva, titular da Especializada, ainda não havia sido comunicado do fato. A denúncia foi feita pela amiga dela, N.B.A., moradora do bairro Araés. Ela alegou que recebeu uma mensagem pelo celular onde a jovem dizia que estava a bordo de uma chalana alugada, de cor verde e branca, e que depois de embarcar em um porto na cidade de Poconé, seguiu pelo rio até Corumbá (MS) e que durante todo o percurso era mantida em cárcere privado e abusada sexualmente por ocupantes do barco. Na mensagem, disse que o embarcação estava retornando para Poconé, mas depois disso não se comunicou mais com a amiga e outro amigo que ficou responsável para cuidar do apartamento dela. Ele também recebeu o pedido de socorro pelo celular. A amiga disse que está muito preocupada, pois toda a família da jovem mora em Goiânia e que ela não tem os contatos, por isso vem tentando buscar ajuda sozinha. Ivete deixou Cuiabá para o suposto passeio com 2 rapazes às vésperas do Natal, no dia 23 de dezembro. Disse que iria fazer um passeio no Pantanal, e depois disso não foi mais vista, apenas mandou as mensagens desesperadas. A amiga já procurou até a Marinha, em Cuiabá, que disse que não pode fazer nada. No Cisc, também não sentiu interesse para apurar o caso.
 
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