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24/06/2022 - 16:24

Câmara de Cáceres infringe sua própria portaria e permite evento com mega aglomeração

Por Expressão Notícias – Sinézio Alcântara

Expressão Notícias

 (Crédito: Expressão Notícias)
Um evento realizado na Câmara Municipal, aglomerou centenas de pessoas, infringindo uma portaria baixada por ela própria, (portaria nº 067/2022) propondo distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas, para evitar o contagio e, consequentemente, a disseminação do novo coronavirus.

O evento – Audiência Pública para discutir a Reforma Agrária na Região de Cáceres – acontece no momento em que vem aumentando, consideravelmente, o número de infectados pelo covid-19 e os leitos da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Cáceres (HRC) estão com 100% ocupação.

Realizado na manhã de quinta-feira (23/06) a audiência pública reuniu moradores de vários sítios e assentamentos da região que se amontoaram no reduzido espaço do plenário. Pior: vários participantes não usavam máscaras. Foi necessário, um vereador fornecer a proteção à alguns dos presentes.
 

Em Nota enviada ao site Expressão Notícias o presidente em exercício, vereador Isaias Bezerra, justificou que a referida audiência foi realizada pela Assembleia Legislativa, através do deputado Valdir Barranco e a vereadora Mazéh Silva, ambos do PT. E, que a Câmara, só forneceu o espaço.
 
Justificou ainda que, o evento foi agendado no dia 08 de junho e que muitas pessoas tiveram que se deslocar dos assentamentos e que não tinham conhecimento da portaria baixada pela câmara. E, que, “considerando essas peculiaridades, excepcionalmente, aceitou-se a presença dos participantes”.

Na Nota ele diz ainda que “a partir de agora, o número de participantes nas sessões segue as diretrizes da portaria. Que, inclusive, foi alterada na data de 23 de junho, onde o número de pessoas a serem admitidas no plenário será de apenas 30 por conta do aumento considerado de casos de covid no município”.

Abaixo a íntegra da Nota:
 
 

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  • por Juliana Martins, em 24.06.2022 às 16:56

    Larga dó oces ser bobochera, num viu que eles num queria mesmo era que o público ficasse cobrando mais serviço de quem só recebe sem trabalhar.

 
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