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30/05/2022 - 09:55

Cáceres investiga casos suspeitos de varíola dos macacos

Por RepórterMT

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
O município de Cáceres entrou em estado de alerta, após a Secretaria Municipal de Saúde receber uma denúncia de que uma pessoa estaria infectada com a doença varíola de macacos.
 
A denúncia, ainda informal, foi registrada na quinta-feira (26). A informação é que uma pessoa foi vista entrando na cidade com ferimentos nos braços semelhantes aos causados pela doença.
 
Vale ressaltar, que Cáceres faz divisa com a cidade de San Matías, na Bolívia onde já foi registrado um caso suspeito da doença.

RepórterMT entrou em contato com a secretária de Saúde, Elis Fernanda de Melo Silva, que informou que o caso está sendo investigado, mas que o decreto de estado de alerta serve como precaução.

Além disso, ela enfatizou que caso seja confirmada a suspeita, o Município vai aderir a uma barreira sanitária.
"Foi uma denúncia informal, mas tudo ainda está meio obscuro, estamos investigando. De qualquer forma, o estado de alerta serve para prevenir e caso essa suspeita se confirme vamos aderir a uma barreira sanitária no município", declarou.

O que é?

A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada por um vírus. A varíola dos macacos foi identificada pela primeira vez em 1958 entre macacos de laboratório. O primeiro caso em humanos foi notificado em 1970, na República Democrática do Congo.

Os primeiros sintomas da doença começam com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele).

Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização.

Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam.

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