Jornal Oeste

Assessoria Com três meses à frente do comando do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, o comandante geral, coronel Carlos Alexandre Rodrigues Coronel, disse que os avanços obtidos pela corporação estão relacionados com a Lei Complementar que trata da organização básica da instituição, cria uma nova estrutura operacional e administrativa, com o objetivo de avançar em municípios que ainda não existem os serviços do Corpo de Bombeiros e fortalecer nos existentes. Entre outras, a lei criou Comandos Regionais (CR), em Cuiabá, Alta Floresta, Sinop, Cáceres, Barra do Garças e Tangará da Serra que serão responsáveis pelo fortalecimento da instituição em cidades pólos como Juara, Juína, Vila Rica e Diamantino que não dispõe dos serviços de urgência e emergência. Na estrutura operacional para uma pronta resposta à população, a legislação aprovada criou o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), responsável pela prevenção e atendimento a emergência com produtos perigosos, pelos serviços específicos de busca e salvamento, por uma estrutura para combater incêndios florestais em todo o Estado. Para um deslocamento rápido que atenda de forma satisfatória as ocorrências, cria um grupamento de aviação, não só para o transporte de pessoal e material de atendimento, mas também, como ferramenta de acolhimento às ocorrências. A lei estabelece ainda que municípios com até 15 mil habitantes tenham uma dupla de bombeiros trabalhando a Defesa Civil, no intuito de prevenir ou preparar a primeira resposta em casos de acidentes naturais, que causem perturbações sociais, situações emergenciais provocadas por agentes ou acidentes que necessitem de maior estrutura do poder público. Segundo o coronel Alexandre, o objetivo é fazer com que o Corpo de Bombeiros esteja presente nos municípios menores e que acompanhe as mudanças do Estado. “A instituição precisa se estruturar para que possamos avançar e chagar onde não estamos presente. Estamos nos preparando com o objetivo de levar nossos serviços a mais pessoas”, destacou o comandante. Para 2010, o comandante prepara projetos que visam locar recursos para a aquisição de materiais operacionais que serão substituídos pelo tempo de uso e para áreas que a instituição precisa ampliar e melhorar, como por exemplo, em materiais de salvamento aquático: cilindros de oxigênio, roupas de mergulho, barcos, motores. Mais equipamentos para atuação com produtos perigosos e incêndios florestais será adquirido, por meio de repasse da União, para a implantação do Batalhão de Emergências Ambientais. De acordo com o comandante geral, a implantação dessa nova estrutura se faz com o apoio de todos os bombeiros, dessa forma não há dúvida que a instituição cresce e o maior beneficio será para a população. “Temos uma aceitação muito boa da sociedade, agora precisamos nos estruturar para satisfazer as expectativas, para isso, precisamos arrumar nossa casa, de maneira atenta e pautada nas linhas do entendimento, assim poderemos fazer mais pela população de nosso Estado”, completou.