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02/02/2022 - 08:38

Porto do Barranco Vermelho em Cáceres é sonho de multinacional paraguaia

Por Lázaro Thor Borges

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
O projeto de construção do porto fluvial Barranco Vermelho no rio Paraguai em Cáceres é tocado por uma multinacional paraguaia, a Líneas Panchita G (LPG), uma das maiores empresas do país vizinho e responsável pelo maior número de barcaças que trafegam pelo rio Paraguai. 
 
O projeto causou polêmica na última semana depois que organizações não-governamentais (ONG’s) que trabalham pela defesa do meio ambiente alertaram que o licenciamento do porto aprovado na quarta-feira (26) possuía 111 falhas. Logo após a aprovação, o governo do estado informou por meio de material de divulgação de sua assessoria de imprensa que as falhas já teriam sido sanadas. 

O licenciamento junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) é tocado pela empresa GPG Serviços Portuários Ltda. Até 2020, a empresa era formada por uma empresa estrangeira, a Kobely SA, e pela advogada Andreia Nucia de Marchi. A partir de janeiro de 2020 entraram no quadro societário da empresa dois executivos da multinacional paraguaia: Maurício Aureliano González Arce e Sebástian González Arce. 

Sebastián realizou encontros com políticos mato-grossenses em novembro de 2019, pouco antes de ingressar no quadro societário da empresa responsável pelo licenciamento do Porto Barranco Vermelho. 

No dia 3 de novembro de 2019 o então prefeito de Cáceres, Francis Maris, reuniu-se com Sebastián Arce em Assunção, capital paraguaia, para falar sobre as possibilidades de expansão do projeto de hidrovia no trecho do rio Paraguai na região.

Por conta da impossibilidade de destravar a hidrovia por meio do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) os empreendedores resolveram focar apenas na construção do porto em Cáceres e, com isso, simplificar o processo pela via estadual, através de procedimento na Sema.

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2 comentários

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  • por José da Silva, em 03.02.2022 às 05:09

    Falou tudo Weligton!!! Essas ONGs não estão nem aí para o Pantanal ou a miséria do povo ou o pai/mãe de família desempregado que precisa levar o pão de cada dia pra sua casa pois estas ONGs recebem dinheiro fácil de outras organizações que querem manter o Brasil na miséria.

  • por Weligton Suares, em 02.02.2022 às 16:11

    De novo as ONGS da socialização da miséria eterna ! Esse povo é contra até os pobres comer arroz com ovo...mas nunca tem uma sugestão viável.

 
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