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26/11/2021 - 07:48

Depois de medir 28 centímetros em outubro, Rio Paraguai em Cáceres registra um dos maiores volumes de água para o mês de novembro em 6 anos

Por Sinézio Alcântara

Expressão Notícias

 (Crédito: Expressão Notícias)
 Depois de medir 28 centímetros – no dia 1º de outubro -, numa das maiores secas dos últimos 50 anos, o Rio Paraguai, em Cáceres, volta a normalidades e registra um dos maiores volumes de água, para o mês de novembro dos últimos seis anos. Mede nesta quarta-feira (25/11) 2.51 metros.

     De acordo com o Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, órgão ligado a Marinha do Brasil, responsável pela aferição da altura do rio, no dia 25 de novembro de 2020 media 98 centímetros; em 25 de novembro de 2019, estava com 1.48 metros; em 2018 estava 3.22; em 2017 com 1.90 e 2016 com 1.69.


 
   A água que começa a inundar a planície pantaneira e traz esperança e otimismo à população se verifica em razão das chuvas frequentes na região.

     A altura da água também normaliza a navegação das grandes embarcações, principalmente, dos barcos de passeios turísticos. Eles ficaram, praticamente, encalhados na margem do rio, durante o longo período de estiagem, causando grandes prejuízos para o setor. Nenhum pacote foi fechado porque os barcos não tinham como navegar.
 
     A normalidade, no entanto, traz outras preocupações. Comandante da Agência Fluvial, em Cáceres, tenente Sérgio Leonardo de Sales, orienta os pilotos das grandes embarcações, para alguns cuidados necessários. Entre eles, para se certificar da previsão do tempo.

    “É necessário que se atentem para a previsão do tempo antes de realizarem longas viagens. Os ventos e os temporais têm causados acidentes, como ocorreu recentemente em Corumbá, quando uma embarcação afundou durante uma tempestade” lembrou.
     E ainda recomendou: “É necessário que os condutores das embarcações naveguem dentro da velocidade adequada. Nessa época, é comum grandes troncos de madeiras estar sendo levado pela correnteza, no meio do rio, e provocar acidentes. Também é necessário estar com toda documentação em dia”.

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3 comentários

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  • por cacerense em busca de progresso, em 26.11.2021 às 13:02

    O certo deveria recuperar a baia do malheiro, retirando todos os aterros colocado na década de 90, fins criar praia para o festival.

  • por ademilson, em 26.11.2021 às 12:22

    cuidar e preservar a população tem que aprender que o meio ambiente equilibrado e um beneficio para a vida de todos os seres vivos.

  • por Pantaneiro Raiz / Poconé MT, em 26.11.2021 às 10:39

    Nem São Pedro quer colaborar com esses alarmistas e ativistas de boteco. Tudo que eles tentam pautar entra água mas poderia esses falastrão do arautos da miséria plantar árvores frutíferas pelo menos nas margens do Rio Paraguai aonde eles toma as suas cervejas geladas.

 
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