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17/12/2009 - 00:00

Fazendeiro é preso por construir chiqueiro na margem de córrego; em Cáceres mulher criava porca como da família

Por Jornal Oeste

Sinézio Alcântara Jornal Expressão Um fazendeiro foi preso em flagrante, após a devastação de uma extensa área de preservação permanente e a construção de um chiqueiro, nas margens de um córrego, no município de Campos de Júlio. A prisão ocorreu na segunda-feira durante operação conjunta realizada por soldados da Polícia Ambiental e agentes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA). Proprietário da fazenda Agropecuária Condor, Demilson Ferreira Vilela, 53 anos, foi flagrado quando aproximava do chiqueiro para alimentar os animais. No local foram encontrados 130 porcos de vários tamanhos que estavam sendo criados na margem do córrego. A fiscalização constatou a devastação, após uma denuncia anônima de extração ilegal de madeira. No local, além dos porcos, a polícia apreendeu um trator, quatro metros cúbicos de madeira e uma moto serra. Devido à dificuldade para transportar o material, somente a moto serra foi entregue na delegacia de Polícia de Comodoro. O fazendeiro ficou como fiel depositário dos porcos, do trator e da madeira. Durante patrulhamento fluvial no rio Sepotuba, a equipe apreendeu vários materiais usados na pesca predatória. Entre eles, 26 varas com molinetes, quatro caixas de pesca, uma fisga, três tarrafas e um facão, além de 70 peixes de variadas espécies. Foram presos em flagrante José Carlos Rodrigues Pereira, 58 anos, Edimar Teixeira, 21 anos, Ronildo da Silva, 42 anos, Walmir César Cunha, 41 anos e Antenor Nunes de Carvalho, 45 anos. Todos irão responder processo por crime ambiental por estarem pescando no período da piracema. Em Cáceres, uma mulher de 65 anos, foi notificada pela Vigilância Sanitária, por manter no interior de sua residência, uma porca de estimação. Francisca Conceição, moradora do bairro Vila Irene, criava a porca como se fosse uma integrante da família. Na casa havia, inclusive, um cômodo, exclusivo, para o animal. Até mesmo a alimentação era preparada de forma especial. Francisca comprova verdura e as lavava antes de dar a porca. “As verduras do mercado vêm suja e pode fazer mal ao estômago dela”, disse durante a visita de um agente de saúde. Francisca foi denunciada à Vigilância Sanitária pelos vizinhos que, além do mal cheiro exalado da casa, acharam estranho a forma em que Francisca criava à porca. “Essa dona só pode ser doida. Nunca vi alguém morar com porco” afirmou um comerciante que não quis se identificar. A dona da porca foi notificada pela Vigilância Sanitária a desfazer do animal em 15 dias. Porém, em menos de uma semana, ela perdeu o amor pelo suíno. Durante visita da reportagem, na residência Francisca disse que havia matado e comido a porca.
 
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