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27/09/2021 - 17:09 | Atualizado em 27/09/2021 - 18:19

Em Cáceres, praia da Carne Seca está imprópria para banho

Por Sabrina Ventresqui | Sema-MT

Sema

Praia do Daveron está própria para banho (Crédito: Sema)

Praia do Daveron está própria para banho

Quatro das cinco praias analisadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Cáceres, foram classificadas como próprias para banho. Servidores da Diretoria de Unidade Desconcentrada do município avaliaram a qualidade da água e condições de banho dos corpos d’água durante cinco semanas, entre 6 de julho e 3 de agosto de 2021.

As praias adequadas para banho são: Praia Daveron, Praia do Iate Clube, Praia do Julião e Córrego Peraputanga (cachoeira). Já a Praia da Carne Seca, que também teve seu índice de balneabilidade avaliado, foi considerada inadequada para uso, pela presença de dragas no local.

Cáceres foi o primeiro município analisado pela campanha de balneabilidade, coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). O Laboratório de Monitoramento da Água e do Ar da Sema e Regional de Cáceres trabalharam em parceria para realizar a coleta no município.

O diretor da Unidade Desconcentrada de Cáceres, Luiz Sergio Garcia, destacou a importância da campanha “Ela traz informações essenciais à sociedade que usufrui do rio. Este ano as ações acontecerem em parceria, o que trouxe economia a Pasta”.

Sebastião Paezano, Assistente de Meio Ambiente que participou diretamente da coleta, ressaltou a importância do suporte técnico e patrimonial oferecido pela regional. As amostras foram coletadas pelos servidores da Unidade Desconcentrada e despachadas ao laboratório da Sema, em Cuiabá.

“Passamos por um treinamento técnico em Cuiabá para conhecimento de novos métodos, frascos e novos aparelhos. Com a parceria conseguimos maior agilidade e efetividade nas coletas de balneabilidade das praias de Cáceres”.

Tanto a análise como a classificação de balneabilidade são importantes, pois, ao verificar a existência de lançamentos de esgoto sanitário, fezes de animais ou presença de microrganismos patogênicos próximos aos rios é possível evitar doenças como poliomielite, cólera, hepatite, febre tifóide, gastroenterite, doenças da pele, entre outras. Portanto, é possível garantir a conservação dos recursos hídricos e proteger a saúde da população.

Como é feita a análise

A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consiste na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 m.

São coletada amostra para análise microbiológica e medido o pH. As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas.

Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está PRÓPRIA (excelente, muito boa ou satisfatória) ou IMPRÓPRIA para banho.
*Supervisão de texto de Renata Prata

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  • por cacerense em busca de progresso, em 27.09.2021 às 19:09

    Sem tratamento de esgotos so vai piorar

 
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