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09/08/2021 - 08:28

Atriz cacerense conta à revista desejo de fazer 'Pantanal': 'Cresci lá'

Por Revista Quem

Revista Quem/Guto Costa

 (Crédito: Revista Quem/Guto Costa)
A ex-miss Mato Grosso Aline Fontes, 24 anos de idade, que viveu Lucy, uma das pacientes de Caio (Selton Mello) na quinta temporada de Sessão de Terapia, disponível no Globoplay contou a Revista Quem que gostaria de fazer o remake da produção da novela Pantanal da Globo que está sendo produzida.

A atriz, que iniciou a carreira como modelo e conquistou o título de Miss Mato Grosso 2017, afirma que o personagem de Sessão de Terapia foi um importante passo em sua carreira.
 
"Lucy é uma mulher que sofreu abusos e, infelizmente, isso é muito comum. Além disso, trabalhar com o Selton Mello foi uma grande honra, sempre o respeitei muito e ele foi fundamental para que eu pudesse me sentir confiante."

Nascida na cidade de Cáceres, em Mato Grosso, considerada o berço do Pantanal, Aline conta ter grande afinidade com a região. Com uma nova versão da novela Pantanal -- sucesso de 1990 da extinta TV Manchete -- em fase inicial de gravações pela Globo, a atriz afirma que tem vontade de participar da produção.

"Seria incrível participar da novela Pantanal, ainda mais que cresci nesse bioma. Tenho uma conexão muito grande com o Pantanal, minha infância foi à beira do Rio Paraguai", diz Aline, que realizou um ensaio com styling de Samantha Szczerb e beleza assinada por Vivi Gonzo. Confira a entrevista feita a Revista Quem.

Quem: Como foi participar do seriado Sessão de Terapia?
 
Aline Fontes: Foi realmente muito especial. Sessão de Terapia é uma série que acompanho há um tempo e sempre tive admiração pela forma e sensibilidade como os temas importantes são abordados. Ela levanta muitos questionamentos internos, te cativa, te tira do eixo e você começa a mergulhar dentro de si mesma. A experiência de viver a Lucy foi única. Ela é uma mulher que sofreu abusos e, infelizmente, isso é muito comum. Além disso, trabalhar com o Selton Mello foi uma grande honra, sempre o respeitei muito e ele foi fundamental para que eu pudesse me sentir confiante. Tudo ficou com um significado ainda maior quando vi que o nome da minha personagem é o mesmo da minha avó, Lucy, que sempre cuidou de mim com muito amor.

Você iniciou a carreira artística como modelo. Sua vontade sempre foi ser atriz?

Desde criança já falava para todo mundo que queria ser atriz. Na cidade em que eu cresci, Cáceres, não tinha cursos de teatro e televisão, então eu iniciei meus estudos assistindo a filmes e pesquisando sobre atuação até que eu tivesse acesso a cursos voltados à interpretação. Minha carreira artística teve início logo após eu sair do Miss Brasil 2017, quando eu já estava morando no Rio de Janeiro e cursando a faculdade de Direito. O Sérgio Mattos me chamou para ser modelo da agência 40 Graus Models. Comecei a modelar, estudar teatro e me profissionalizei como atriz. Foi um período bem exaustivo, pois conciliava a faculdade de Direito pela manhã, o teatro à tarde e ainda modelava. Conciliar tudo não foi tão fácil, mas valeu a pena e deu tudo certo.

A faculdade de Direito foi um plano B?

O Direito é uma grande ferramenta para todos nós. Conhecer nossos direitos e deveres é fundamental, até para garantirmos e cobrarmos por eles. Por mais que eu não exerça a profissão diretamente, me ajuda muito na hora de fechar os contratos de trabalho e em simples situações do dia a dia. A minha grande paixão é a atuação -- sempre foi e é com ela que quero trabalhar. A formação em Direito me traz muito conhecimento, é um instrumento para mim. Ainda quero fazer uma especialização na área dos Direitos Autorais, que sempre estão presentes nos contratos que assino referentes ao audiovisual, como em outros também.

Já passou perrengues?

Sim, principalmente na carreira de modelo. Desde fotografar sem parar por oito horas na praia, com clima muito quente. Na correria, às vezes, não sobrava tempo para me alimentar. Em uma dessas situações, vim a desmaiar de fraqueza no trabalho. Tive queimaduras no pé, no rosto e couro cabeludo. Além disso, já passei por situações de assédio em alguns trabalhos e isso foi estressante e muito desconfortável.

Sua família tinha ressalvas com a carreira artística ou aceitou numa boa?
 
Sempre me apoiaram muito com meus sonhos, tanto que pude vir para o Rio de Janeiro estudar. Claro que existe uma preocupação natural, ainda mais por ser uma área extremamente concorrida, com suas dificuldades e muito instável.

Você cresceu no cidade de Cáceres, conhecida como berço do Pantanal. Uma nova versão da novela Pantanal está em fase inicial de produção. Se surgisse a oportunidade, participaria da trama?

Claro, seria incrível participar da novela Pantanal, ainda mais que cresci nesse bioma. Tenho uma conexão muito grande com o Pantanal, minha infância foi à beira do Rio Paraguai. Eu amo atuar, seja em novelas, séries, teatro ou filmes. Me interesso pela história do personagem, independentemente do veículo. Quero poder exercer o meu trabalho em diferentes ramos da arte. 

Quais seus maiores sonhos?

Tenho muitos sonhos. Sem dúvida, construir uma carreira sólida como atriz e ser reconhecida pela minha atuação, pela qualidade do meu trabalho, ter projetos desafiadores e que inspiram estão entre eles. Na vida pessoal, sonho em construir uma família, ter filhos, mas não agora (risos). E ter cada vez mais a oportunidade de viajar e conhecer diferentes culturas nesse mundo. Sou muito sonhadora, mas também sei que alguns sonhos não são fáceis de se concretizar, então, vamos batalhar para realizá-los.

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