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03/05/2021 - 10:32 | Atualizado em 03/05/2021 - 10:36

Reportagem diz que Francis quando viu que ia perder procurou Eliene para oferecer Paulo Donizete de vice

Por Andhressa Barboza/RDNEWS

RDNEWS

 (Crédito: RDNEWS)
pesar da importância histórica para o estado, a região Oeste de Mato Grosso não tem despontado nas eleições. Com poucos candidatos viáveis para 2022, os eleitores de cidades como Cáceres, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos terão que avaliar se vão reeleger representantes ou querem nomes novos. Sem poder fazer coligações, a tendência é que nomes já conhecido pelos eleitores tenham vantagem sobre novatos. 

Vão à reeleição os deputados estaduais Valmir Moretto (PRB) e Doutor Gimenez (PV). Os nomes novos na disputa por cargos a nível estadual é o prefeito de Pontes e Lacerda Alcino Barcelos (Republicanos) que, caso entre na disputa, deve enfrentar o desgaste devido às polêmicas em torno da crise da Covid-19. Ele chegou a fazer um vídeo recomendando o uso de medicamentos do chamado “kit Covid”.

Outro nome da região é o secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Nilton Borgato que é filiado ao PSD do senador Carlos Fávaro, mas está sendo atraído para o DEM do governador Mauro Mendes (DEM).
 
Assessoria
Deputado federal Leonardo Albuquerque
Deputado federal Doutor Leonardo (SD) também deve ir à reeleição 
 
A região compreende municípios como Cáceres, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro Marcos, Jauru e Comodoro que possuem diferenças geográficas, mas que partilham carências em infraestrutura de estradas e hospitais. Não é à toa que dois dos três representantes da região sejam médicos. Apenas Moretto não é da área, sendo empresário do ramo da construção.

Cáceres, a maior cidade do entorno, ainda desponta com nomes fortes. É do município, o deputado federal Doutor Leonardo (SD) que tem boa articulação política, ocupando hoje papel de líder da bancada federal de MT.
A prefeita de Cáceres Eliene Liberato (PSB) já tentou alçar voo para fora, quando ainda era vice-prefeita ela chegou a entrar como suplente na chapa de Otaviano Pivetta (sem partido) ao Senado, mas diante do adiamento do pleito que estava marcado para abril do ano passado, Pivetta recuou e ela manteve o plano de disputar a Prefeitura. Eliene deve concluir o mandato, mas é cotada para disputar outros cargos e é vista como liderança na região.

Seu antecessor, Francis Maris (PSDB) saiu desgastado da gestão, após dois mandatos. Isso porque, mesmo tendo Eliene como vice durante os dois mandatos, decidiu romper com a aliada para lançar Paulo Donizete (PSDB) que acabou derrotado. Ele até tentou voltar atrás procurando Eliene para propor indicar o vice, mas já tarde.

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