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25/02/2021 - 08:52

Pesquisa da Unemat mostra alto índice de contaminação da Covid-19 nas escolas da região oeste

Por G1MT

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 (Crédito: G1MT)
Uma pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, apontou que há um alto índice de contaminação da Covid-19 nas escolas da região oeste do estado.
 
Conforme o levantamento, no que se refere ao indicador que avalia porcentagem de testes nos últimos 14 dias, a região está com a proporção de 34% de número de exames positivos e se enquadra na categoria vermelho da classificação proposta pela Fiocruz.
 
De acordo com a universidade, os valores acima de 10% são enquadrados como “elevadíssimo risco de transmissão”.
 
Além dos indicadores primários relacionados à taxa de contágio do vírus e capacidade de testagem pelo sistema de saúde, os pesquisadores dizem que é importante analisar também a capacidade da escola para implementar cinco estratégias principais de mitigação.
 
São elas:
  • 1 - Uso correto e constante de máscara
  • 2 - Distanciamento social o máximo possível
  • 3 - Higiene Respiratória e das mãos
  • 4 - Limpeza e desinfecção do ambiente
  • 5 - Rastreamento de contatos em colaboração com os departamentos de saúde locais
Fora das escolas
 
A taxa de contágio é a capacidade de um caso positivo contaminar outras pessoas. Ela é expressa pelo valor de R0 e deve ser inferior a 1, chegando a um ideal de 0,5 (quer dizer, cada pessoa contaminada transmitiria a menos de um), por um período de pelo menos 7 dias.
 
No geral, fora das escolas, a pesquisa observou uma tendência de queda na taxa de contágio nas últimas semanas e o valor encontra-se abaixo de 1, na região.
 
No entanto, a enfermeira e professora da universidade, com doutorado em Ciências da Saúde, Antonia Maria Rosa, acredita que os números podem estar subestimados. “Atualmente, seja por sobrecarga dos serviços ou questões organizacionais, muitos casos ainda não foram registrados, mascarando as análises”, avaliou.
 
Até o fechamento da semana 6 (que vai de 7 a 13 de fevereiro), a proporção de óbitos na região apresentou um acréscimo de 9%.
 
Casos de Covid-19
 
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (24), 246.469 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 5.716 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.
 
Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (52.822), Rondonópolis (18.741), Várzea Grande (15.622), Sinop (12.667), Sorriso (10.225), Tangará da Serra (9.903), Lucas do Rio Verde (9.256), Primavera do Leste (7.290), Cáceres (5.485) e Nova Mutum (5.037).

Comentários

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8 comentários

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  • por Ramão Benocha Pablo, em 26.02.2021 às 21:51

    A capacidade de um esquerdista militante militonto escrever besteira supera suas ignorância. Vcs não acredita que o lularapio é honesto porque fica debochando da crendice popular. ...é mau caráter ou cinismo .

  • por pe de pano, em 26.02.2021 às 11:08

    PROF ORLANDIR PETISTA ninguém negou a acreditar pois é uma crise mundial de saúde! As escolas particulares de cáceres quase todas voltaram Salesiano, Cic, Ceaf, Batista, etc... As pessoas continuam indo na praça diariamente sem mascaras, festas, banhos de cachoeiras, viagens....etc. Vai voltar novamente a ter índices altos! Ai depois o povo reclama que algum familiar /amigo morreu, hospitais não tem UTI, como sempre sabemos.

  • por Pantaneiro, em 25.02.2021 às 18:34

    Esta pesquisa está com cara de piada pronta, pois nem aulas tem para se definir quem tem Covid. Acredite quem quiser, eu não acredito.

  • por Orlandir Cavalcante, em 25.02.2021 às 15:26

    Nos comentário se ve que o negacionsimo é uma seita mesmo. Não há virus. A globo inventou. O Petê criou para derrubar Bolsonaro. Ou melhor, como diz a lenda local.... pelo visto, o minhocão se soltou dos nós dados com o cabelo de Nossa Senhora, só que diferente do conto, o que enfraqueceu os cabelos de nossa senhora, soltando a serpente não foi a urina "das mulheres" lavadeiras nas águas do rio Paraguai, pelo visto são as fezes das mentes dos bolsonaristas da cidade que no legou essa tragédia.

  • por pe de pano, em 25.02.2021 às 11:34

    É normal aumentar os casos. Criança não consegue ficar parada, sem brincar, sem tirar a mascara, conversar com o amiguinho etc. Mesmo a escola impondo e implantando tudo isso tem um risco muito alto de alguém pegar. Os pais que se responsabilizem e não culpe depois a escola porque não é obrigado. Muitas escolas estão tendo aula Hibrida, alguns na sala e outros acompanhando pela internet.

  • por Sir Duvel, em 25.02.2021 às 11:25

    que escolas foram pesquisadas, já que estamos há um ano sem aulas? esse povo não quer é dar aulas mesmo, e ficam inventando coisas,

  • por Indignada, em 25.02.2021 às 11:11

    O que adianta fazer pesquisa todos sabem disso mais se o próprio secretário de saúde manda os filhos e ainda são os primeiros e as escolas escondendo os casos já tem ADIS e professores contaminados

  • por José, em 25.02.2021 às 09:58

    Essa pesquisa até meus alunos do pré consegue fazer. Quem são os pesquisadores o de sempre a "panelinha" que vive na teta da unemat a tempos.

 
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