Notícias / Cultura

24/11/2020 - 08:51

Historiador da UFMT lança romance sobre rainha quilombola de Mato Grosso

Por José Lucas Salvani

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Historiador da UFMT lança romance sobre rainha quilombola de Mato Grosso

Historiador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Bruno Pinheiro Rodrigues, lançou o romance “Baobá: A Árvore da Vida”, o primeiro de uma série de sete livros que tem como protagonistas Tereza, a rainha do Quilombo Quariterê, e Sebastião, ambos de Benguela da África. O livro foi lançado na última sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra.

A obra tem como objetivo chamar atenção para a necessidade um olhar sobre o passado mais democrático e inclusivo. O autor questiona os estudos da história negra dentro nas unidades educacionais, principalmente as escolas de ensino médio, que priorizam o estudo do período medieval europeu, mas não reserva um olhar atento àqueles que contribuíram para a construção do Brasil.

“O jovem entra no ensino médio e sai dele sabendo mais sobre as disputas monárquicas do período medieval europeu, e quase nada sobre as grandes unidades políticas da África, sobre os homens e mulheres africanos ou afrodescendentes que também contribuíram para construção do Brasil etc.”, afirma o professor. “A história da África e dos afrodescendentes é belíssima e precisa ser conhecida. Não que não seja importante estudar as disputas políticas do mundo europeu, mas é preciso questionar porque somente elas e não o restante do mundo”, completa.
 
 “Baobá: A Árvore de Vida” é o primeiro de uma sequência de romances. Os planos iniciais, envolvem a publicação de pelo menos sete volumes. Para comprar a versão em e-book do livro, clique aqui.

Comentários

inserir comentário
3 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Oeste. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Oeste poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por Magalhães, em 24.11.2020 às 20:56

    Todo estudante deveria ouvir do seu professor de historia que : no continente africano era cultura aprisionar os seus negros nas disputas tribais e depois vender aos branco europeu para auferir dividendos monetário.Mesmo sabendo que os mesmo iria virar escravos para sempre. Quem aprisionava e depois vendia os negro no continente africano era os próprio negros das tribo rivais vencedora do conflito. É preciso conhecer a historia pelos fatos histórico da época ,ainda que estarrecedor é uma verdade nua e crua. Só para terem uma ideia de como a cultura impacta na vida das pessoas.Imagine você vender sua filha de dez anos para ser escrava sexual ou ter que escolher entre autorizar as autoridade cortar a mão ou o braço do seu filho porque ele praticou um furto. Um absurdo ne. Então você não conhece nada da história passada e atual da África.

  • por ademilson, em 24.11.2020 às 11:31

    Duas racas que a humanidade deveria pedir perdao indigena e depois os negros si temos hj grandes senhores feudais deve a esse povo sua riquesa a missegenacao de racas si deu com muito sofrimento ao longo das seculos reflexao e alimentos mas baratos como credito da historia

  • por ademilson, em 24.11.2020 às 09:20

    o regate da historia e muito importante para compreender e respeitar o passado de muitos massacres com negro e sua historia memoravel no trafego negreiro responsavel por toda cultura agricola que temos hj

 
Sitevip Internet