Jornal Oeste

A falta de incentivo no cenário artístico-cultural em Cáceres mobilizou o candidato a prefeito pelo PSC, José Eduardo Torres (Zé Eduardo), a criar várias diretrizes no seu plano de governo, para este segmento. “Não existe política cultural sem a implementação do Sistema Municipal de Cultura”, ressalta. Na sua gestão, ele pretende fortalecer este nicho reestruturando espaços culturais e promovendo ações de fomento à produção dos diversos setores de cultura do município.

Para isso, é necessário disponibilizar subsídios voltados à ampliação dessas manifestações artísticas e, por meio do SMC, é possível, já que há recursos em âmbito federal para este fim. “Queremos consolidar a identidade cultural de Cáceres além das nossas fronteiras”, enfatiza o candidato. Uma das iniciativas para gerar renda a estes artistas é a criação de um portifólio online, promovido pela Prefeitura.

Para que a população cacerense tenha cada vez mais acesso a esta identidade regional, Zé Eduardo pretende promover festivais, com caráter preferencialmente gratuito, que contemplem os mais diversos segmentos artísticos, como música, dança, artes visuais, teatro, pintura, cinema. “Vamos apoiar e revelar o potencial artístico do povo cacerense, já que estes festivais e a exposição dos nossos artistas geram renda local e ainda atraem turistas para nossa cidade”, comenta.

Um destes atrativos é o Fipe, criado há 39 anos e considerado, atualmente, o maior evento de turismo da região oeste do Estado. “Hoje em dia, o evento é muito voltado para valorização dos artistas de renome nacional. Nós queremos fazer diferente. Vamos resgatar a identidade original do Fipe, focando nos artistas locais, tanto nos shows como nas exposições, sem perder o tema do evento que é a pesca em água doce”, comenta Zé Eduardo.
No seu plano de governo, o candidato aponta diversas ações também voltadas para o resgate do patrimônio histórico de Cáceres. “Valorizar a memória do nosso povo é muito importante.” E Zé não se esquece da relevância, também, de ouvir a população. “É preciso ter humildade para ouvir, sempre. Queremos abrir as portas de nossa gestão para estes importantes movimentos afro-cacerenses e chiquitanos.”

De fato, desde que assumiu como vereador, ele fez vários projetos de lei direcionados para a participação dos cidadãos. Um deles é o Banco de Ideias. No site da Câmara, existe um espaço em que qualquer pessoa tem a opção de sugerir propostas benéficas para a cidade. Os vereadores têm acesso e podem transformá-las em regras se elas, de fato, forem viáveis e benéficas para a população.