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23/09/2020 - 09:13 | Atualizado em 23/09/2020 - 09:58

Em duas gestões Túlio Fontes tentou evitar a seca da Baia de Cáceres

Por Jornal Oeste

Lucas Garcia

 (Crédito: Lucas Garcia)
Apesar do Jornal Oeste sempre colocar o nome verdadeiro, parte da mídia, inclusive a nacional, insiste em se referir ao trecho da Baia de Cáceres, em frente ao cais como sendo o rio Paraguai.

Por conta da seca histórica, a imagem da Baia quase seca percorreu o mundo, mas apesar da exposição da situação, nenhuma medida prática foi adotada para evitar que um dos cartões postais da cidade desapareça.

Em pesquisa realizada pela reportagem, foram encontradas ao menos quatro tentativas de resolver o problema. Nas gestões Walter Fidelis, Aloisio de Barros e Túlio Fontes (PV), porém as mais contundentes foram nas duas gestões do ex-prefeito Túlio Fontes (PV). 
 
Na primeira gestão, entre 2001 e 2004, orientado por especialistas locais, ele chegou a apresentar e conseguiu junto a Sema autorização para dragagem e desobstrução das baias Comprida, Filipinho, Malheiro e de Cáceres até o rio Paraguai.

A medida visava aprofundar o canal e aumentar o fluxo de água.
 
Infelizmente o rio e suas baias tem jurisdição federal e a execução do serviço esbarrou na burocracia e no alto custo que a prefeitura não disponha na época.
 
Na gestão entre 2009 e 2012, mais precisamente no dia 21 de setembro de 2012, em decorrência de uma enxurrada provocada por uma forte chuva que caiu na cidade, o Corrego Sangradouro praticamente obstruiu a Baia de Cáceres com terra e detritos.
 
Novamente a prefeitura solicitou as aturiade ambientais autorização e apoio para fazer a desobstrução das baias.
 
Na época, a Haiphar, responsável pela manutenção da Hidrovia Paraguai/Paraná, cheou a executar a dragagem de alguns trechos das baia, mais a ação não foi efetiva.

Biólogos e especialistas ouvidos pelo Jornal Oeste afirmam que mesmo que se faça uma dragagem eficaz é necessária a manutenção constante pois anualmente sedimentos, como areia e entulhos se acumulam naturalmente no leito das baias. Veja abaixo o pedido da prefeitura de 2001 para evitar a seca da Baia de Cáceres.
http://www.jornaloeste.com.br/uploads/Parecer-Tecnico-B.-Malheiro-Fema2001.pdf

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5 comentários

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  • por Gonçalves, em 23.09.2020 às 18:11

    Tulio Fontes foi o melhor prefeito que Cáceres já teve na sua história . Agora ele vai passar toda a sua experiência pra Eliene que foi a melhor secretaria de educação de todos os tempos Cáceres.

  • por cacerense em busca de progresso, em 23.09.2020 às 15:38

    Na Gestão do prefeito Aloísio de Barros, que cascalhou a margem , pois quando chove o cascalho vai pro leito da baia, só retirar (drenar) o cascalho que colocaram e desobstruir a entrada da baia, retirando o banco de areia e vegetação que se formou , acredito que resolve a questão. mas com urgência. com a palavra nossa autoridades.

  • por Observador, em 23.09.2020 às 13:15

    fora a gestão Francis, que jogou vários caminhões de areia ali pra fazer aquela rampa de acesso aos deficiente no FIP vcs lembram? Esse Francis (Francisco) Rei da Coxinha foi um completo DESASTRE.

  • por cacerense em busca de progresso, em 23.09.2020 às 10:27

    Simples, é só retirar os aterros (cascalho) que fizeram no passado para aumentar a praia, e também os bancos de areia e vegetação que se formou na entrada da baia. resolve o problema

  • por Zezão, em 23.09.2020 às 09:46

    É normal a deposição de sedimentos nos rios. O problema é que a ação humana acelerou e intensificou esse processo. Só para lembrar, a agua que passa em Cáceres, é oriunda de locais muito distante, cuja conservação está prejudicada principalmente com a monocultura de soja. As nascentes das águas que correm no Rio Paraguai estão no planalto. Curiosamente destroem as nascentes, plantam soja e agora querem escoar esse produto pelo rio. Não tem lógica e nem sustentabilidade.

 
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