Notícias / Politica

18/09/2020 - 15:01

MPE pede cassação de Avalone por compra de votos em Cáceres

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) manifestou-se pela procedência quanto à cassação do diploma de suplente de deputado estadual de Carlos Avalone Júnior. Nas eleições de 2018, o então candidato ao cargo de deputado estadual do Estado Mato grosso (MT), incorreu em arrecadação e gastos ilícitos de recursos, prática vedada conforme o artigo 30-A, da Lei nº 9.504/97 (Lei Eleitoral).

Conforme a Lei Eleitoral, o limite de gastos para a campanha ao cargo de deputado estadual é de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Embora o então candidato tenha declarado despesas da ordem de R$ 999.996,00 (novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e seis reais), três dias antes das eleições foram apreendidos R$ 89.900,00 (oitenta e nove mil e novecentos reais) em veículo de sua campanha, que estava adesivado no vidro traseiro e que continha santinhos do candidato, encontrados no interior do veículo. Assim, este recurso apreendido faria com que o limite gastos para a campanha fosse ultrapassado.

De acordo com os fatos apresentados no processo, no dia 04 de outubro de 2018, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordaram no KM 560 da BR-070, veículo conduzido por Dener Antônio da Silva e que tinha como passageiros Rosenildo do Espírito Santo e Luiz da Guia de Alcântara. No veículo foi encontrada a vultosa quantia de dinheiro em espécie.

Um dos policiais relatou que o condutor do veículo afirmou que o dinheiro foi pego no escritório do candidato, localizado em Cuiabá, para pagar cabos eleitorais. Porém, mudou a versão quando inquirido na polícia federal, sem esclarecer a origem do dinheiro e sua destinação. Além disso, a versão do condutor e dos outros dois passageiros, divergiram.

Em seu depoimento, Carlos Avalone confessou que o veículo abordado não só foi locado pela sua campanha como também estava sob a responsabilidade de Luiz da Guia, contratado pelo valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para desempenhar a função de coordenador na cidade de Cáceres, conforme consta de sua prestação de contas. Argumentou porém, desconhecer a origem e a destinação dos recursos apreendidos, bem como sustentou que tal numerário não seria empregado em sua campanha para qual finalidade.

O MP esclarece que “após a acurada análise dos fatos imputados e do conjunto probatório produzido, a inexorável conclusão é a de que o dinheiro apreendido pertence à campanha do representado e foi entregue a um coordenador de campanha para fins de execução de um engenhoso e complexo esquema de cooptação ilegal de votos ou para quitação de despesas de campanha não declaradas”.

Diante disso, o MP Eleitoral, manifestou-se pela procedência do pedido articulado na inicial, para condenar o representado a cassação do seu diploma de suplente de deputado estadual, com fundamento no artigo 30-A, da Lei Eleitoral.

Comentários

inserir comentário
2 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Oeste. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Oeste poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por Chico Bento, em 18.09.2020 às 23:15

    VAGABUNDO, nada mais a declarar ! tanto AVALONE quanto os condutores e passageiros do veiculo estavam MAL INTENCIONADOS ! vagabundos, não tem outra palavra que descreva tais elementos.

  • por Mário Figueiredo, em 18.09.2020 às 21:08

    Sacanagem!!!!kkk Marginal antigo!!!

 
Sitevip Internet