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15/09/2020 - 07:45 | Atualizado em 15/09/2020 - 09:49

São Luiz diz que tem colaboradores como prioridade

Por Folha 5

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Funcionários do Hospital São Luiz procuraram o FOLHA 5 para contar um série de desrespeito com os profissionais que ali trabalham  e com os pacientes.  Uma das principais reclamações  é de que médicos estão há 5 meses sem receber, enquanto isso a equipe de enfermagem, técnico e colaboradores  e funcionários que já deveriam ter recebido no quinto dia útil do mês também estão sem previsão de pagamento. O Vale alimentação de agosto e setembro a equipe não tem nem sinal de receber. Os equipamentos de proteção individual da equipe é contada e de péssima qualidade.

Outro denunciante contou que agulhas cirurgicas do tipo 27/12 não estão tendo há mais de 15 dias. Na falta deste tipo de agulha, os profissionais estão tendo que aplicar na região intramuscular nos pacientes, agulhas mais grossas do tipo 40/12 levando ao paciente a mais dores.

"Isso é desumano', conta uma profissional do Hospital.

Outro caso relatado é o fornecimento de água potável para os colaboradores beberem.

"A água é horrível, com cloro, fedendo. Água Mineral só para sangue azul dos escritórios e diretoria", conta.
Segundo as informações os familiares dos pacientes estão saindo do hospital para comprar fraldas, pomadas kolagenase e óleo de girassol que são matérias-primas de curativo básico já que o hospital não está fornecendo por falta. Garrafas de água mineral de 3 litros também estão sendo comprados no mercado para levar para o hospital.
 
Outro Lado

A redação entrou em contato com a assessoria de comunicação da Pró-Saude às 14:26 p.m através de um email encaminhado a assessoria e em resposta à nossa redação a Pró-Saúde preliminarmente questionou à veracidade das denúncias e disse que encaminharia uma nota de resposta, porém, até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta. O espaço continua aberto para a posição da Pró-saúde.
 
Atualizada às 18:44p.m

Nota

As informações não procedem. O Hospital São Luiz (HSL) informa que está com os estoques abastecidos para prestar um atendimento de qualidade a população dos 22 municípios da região de Cáceres (MT) onde é referência.

Quanto a questão salarial, a direção do HSL mantém permanente contato com seus colaboradores, compartilhando esclarecimentos sobre os temas apresentados. Um exemplo refere-se aos recursos previstos para serem disponibilizados ao hospital e imediatamente direcionados para o pagamento de salários.
Atenciosamente, 

Comunicação - HSL

Vereadores acionam Hospital São Luiz para explicar denúncias


Assessoria

Diante de várias denúncias de que o Hospital São Luiz, em Cáceres, estaria tendo dificuldade em dar atendimento à população, em especial, aos pacientes internados em UTI, a vereadora Valdeníra Dutra Ferreira (PSC), em conjunto com os vereadores José Eduardo Torres (PSC) e Cézare Pastorello (SD), encaminhou expediente à Direção do Hospital São Luiz e aos órgãos de controle, dentre eles, as promotorias estadual e federal e à Secretaria Estadual de Saúde.

No documento, são feitos questionamentos sobre o cumprimento da Resolução nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva.

O vereador Cézare Pastorello explica que faz parte da competência dos vereadores fiscalizarem também os hospitais filantrópicos: “O SUS é um patrimônio nacional, tripartite, com gestão compartilhada. Ou seja, onde tem 1 Real do SUS pode e deve ser fiscalizado por vereador, reputado, conselheiro de saúde e pelos cidadãos. Portanto, além de toda a estrutura municipal que já cuidamos, temos a competência de averiguar essas denúncias e reclamações.”

“Não podemos ficar inertes diante das pesadas denúncias que pesam sobre o hospital. Se for preciso intervenção do Estado, que tenha, o que não pode é o povo ficar na insegurança de saber o que acontece somente pela mídia. Além do medo de pegar o vírus, hoje o povo cacerense também tem medo de não ter vaga no Regional. Isso é muito complicado”, detalha o vereador José Eduardo Torres.

O expediente foi encaminhado no dia 8 de setembro, e foi dado 15 dias para resposta.

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  • por MARIA, em 15.09.2020 às 12:24

    O CENTRO DA CIDADE DE CACERES ACABO O ASFALTO TODAS AS RUA ONDE A EMPRESA DE AGUA ABRIRAM BURACOS FICARAM INTRASITAVEL BURACO ABERTO OU BROQUETE SOLTO ACABANO COM OS CARROS ,CADE,FISCALIZAÇAO PARA A PURAR ISSO .

 
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