Notícias / Cidade

17/04/2009 - 00:00

Ahipar conclui reimplantação da sinalização no Rio Paraguai

Por Jornal Oeste

Assessoria Superando as dificuldades naturais do Pantanal durante 45 dias de trabalho, a Ahipar (Administração da Hidrovia do Paraguai) restabeleceu a sinalização náutica na via, no trecho compreendido entre Corumbá e Cáceres (MT). O serviço é uma das prioridades da Ahipar e o padrão uniforme do balizamento, bem como sua manutenção, garantem segurança à navegação e seus usuários. A Ahipar acredita que depois do restabelecimento total da nova sinalização, obterá novamente o índice de eficácia que é concedido pela Marinha do Brasil. O cálculo havia sido retirado desde 2005 pelo Centro de Sinalização e Reparos Almirante Moraes Rego (CAMR) em razão de o balizamento não apresentar confiabilidade, comprometendo um meio de transporte essencial para o comércio, turismo e sobrevida dos pantaneiros. “O esforço técnico e operacional nessa árdua tarefa nos permitiu cumprir compromisso firmado com a Capitania Fluvial do Pantanal e com o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste (órgãos da Marinha sediados em Corumbá)”, ressaltou o superintendente da Ahipar, engenheiro Antonio Paulo de Barros Leite. “Praticamente reimplantamos a sinalização, que estava deteriorada.” Longo caminho O restabelecimento da sinalização, depois de quatro anos, contou com uma estrutura formada por 15 pessoas, dois rebocadores, uma balsa de serviço e botes a motor, além dos equipamentos técnicos, entre eles eco-batimetros, GPS e programa de navegação. Foram percorridos 665 quilômetros do Rio Paraguai e 58,3 quilômetros dos afluentes Sararé, Bracinho e Formoso que margeiam a reserva Taiamã, já em Mato Grosso, cujo canal é utilizado pelos grandes comboios. O serviço começou à montante de Corumbá, no quilômetro 1527 da hidrovia, que tem uma extensão de 3.441 quilômetros (Cáceres-Nova Palmira), e foi concluído no quilômetro 2182, que compreende a ponte Marechal Rondon (BR-163), situada próxima ao porto de Cáceres. A manutenção desse trecho é de responsabilidade da Ahipar. A Marinha atua no tramo sul (Corumbá-Apa). O serviço Conforme relatório preliminar do serviço executado e supervisionado pelo chefe do Núcleo de Obras e Melhoramantos da Ahipar, engenheiros de portos e vias navegáveis Samuel Van Der Laan, as condições da sinalização eram precárias. O trecho Corumbá-Cáceres compreende 335 sinais de margem e flutuantes, constituídos por placas de sinais “cegos” e luminosos (faroletes) e bóias. Os formatos e simbologias obedecem padronização adotada ao longo da Hidrovia Paraguai-Paraná. Alem da poda seletiva da vegetação que encobre as balizas marginais, a reimplantação da sinalização constou de alinhamento e substituição de 168 placas submersas ou inclinadas, lançamento de 10 bóias na Lagoa Gaíva, de um total de 18, e restabelecimento de seis faroletes. Também foram substituídas as placas quilométricas, utilizando as cores vermelha e verde com numeração refletiva mais visível.
 
Sitevip Internet