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06/08/2020 - 08:45

Francis prevê demissões de funcionários para enfrentar escassez de recursos provocada pela pandemia

Por Sinézio Alcântara

Expressão Notícias

 (Crédito: Expressão Notícias)
A demissão de trabalhadores contratados, principalmente, dos setores de varrição de ruas, asfalto comunitário e várias obras em execução no município, será uma das medidas adotadas pela administração, para enfrentar a escassez de recursos, provocada pela pandemia de coronavirus.

O anúncio é do prefeito Francis Maris Cruz que prevê períodos sombrios para economia municipal, principalmente, a partir do mês de outubro quando encerram os parcelamentos dos recursos federais para compensar as perdas dos repasses, como FPM, Fundeb e ICMS.

“Com o fim dos recursos federais para compensar as perdas dos repasses constitucionais, seremos obrigados adotar medidas rigorosas para fazer frente a escassez de recursos, caso contrário não teremos condições sequer de manter o pagamento dos salários e fechar as contas no final do ano” disse.

Francis se refere à Lei Complementar nº 173/2020, baixada pelo governo federal, também chamada “lei de ajuda financeira” que determina a liberação de recursos na ordem de R$ 26 milhões, aos municípios, divididos em quatro parcelas de R$ 6.5 milhões para compensar as perdas constitucionais.
 
Já foram liberadas duas parcelas, correspondentes aos meses de junho e julho, faltando as dos meses de agosto e setembro.

“Os secretários já estão orientados a fazer um levantamento criterioso de onde cortar gastos. Não estão descartadas demissões de trabalhadores cooperados, principalmente, dos setores de obras, como os empregados na pavimentação de asfalto, varrição e construção”.

O prefeito diz que embora esteja mantido o início de execução de alguns projetos e cronogramas de obras, como por exemplo, a construção do galpão da feira livre e a conclusão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, previsto para ser inaugurada até no final do mês, eles sofrerão desaceleramento.

“O cronograma de algumas obras será mantido. A UPA será inaugurada ainda neste mês, também será iniciada, neste ano a construção da área da feira livre. Porém, devem sofrer desaceleramento, porque vamos reduzir o número de máquinas transitando para economizar combustível” explicou.

Diz que, além da falta de recursos, ele faz questão de honrar o compromisso do pagamento dos parcelamentos das constas de energia da prefeitura herdadas dos prefeitos que o antecederam, que giram em torno de R$ 1 milhão mensal e ainda as contrapartidas para várias obras, como da própria UPA e creches.

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3 comentários

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  • por Abel, em 08.08.2020 às 18:23

    bn: O Prefeito não deve intrometer na esfera da Câmara Municipal porque a verba enviada ao Legislativo municipal tem que ser repassado de qualquer maneira e cabe ao Presidente desta Casa (Rubens Macedo) comandar os referidos gastos, isto está determinado por lei. Logo, se o Presidente da Câmara não está sabendo gastar e devolver a sobra no finais de ano cabe aos eleitores não votarem mais nesse candidato. Na minha opinião ele não merece continuar representando o eleitorado de Cáceres, porque não está a altura de nossos munícipes.

  • por ElizabethAparecidaPelliniGuizelin, em 07.08.2020 às 10:59

    senhor prefeito o senhor vai sacrificar a classe mais trabalhadora e sofrida que realmente precisa do salario para sobreviver sugiro cortar repasses a camara de vereadores diminuir salario dos senhores vereadores que durante a pandemia nada estao colaborando com os cidadaos enfim sera UMA CALAMIDADE se realmente essa noticia se concretizar o que nao quero acreditar pois especulaçoes existem principalmente em epoca de eleicoes.

  • por Bn, em 06.08.2020 às 12:23

    Porque não diminuir os salarios dos vereadores? Deixar as ruas sujas e varios desempregados é menos trabalhoso para a gestão do que os proprios vereadores pararem de olhar para seu proprio umbigo e mostrar algo para a sociedade.

 
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