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02/12/2009 - 00:00

Greve impede que população dê entrada em seguro desemprego

Por Jornal Oeste

Da Redação Jardel Arruda Com apitos, abacaxis e bananas, os funcionários administrativos da Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso (SRTE-MT) protestaram contra a falta de uma carreira estruturada e anunciaram que estão em greve por tempo indeterminado. Até aí é só mais uma paralisação como tantas outras em um ano abarrotado delas, como a dos médicos, bancários e dos servidores da Justiça. Contudo esta tende a afetar duramente quem já está numa situação difícil. Enquanto a paralisação durar, será impossível dar entrada no seguro desemprego, serviço de assistência essencial para quem acaba de perder o emprego, através da SRT. Como alternativa sobram as unidades do Sine (Sistema Nacional de Empregos), com uma unidade no Ganha Tempo de Cuiabá e outra no Centro Empresarial de Várzea Grande. Outro serviço afetado é interrompido devido à greve é o seguro do pescador artesanal, que é a compensação financeira recebida por quem sobrevive da pesca e precisa deixar de praticá-la durante a piracema. Além disso, as fiscalizações só devem funcionar enquanto for desnecessário o apoio do administrativo. Depois disso, esse serviço para por falta de suporte. Os servidores do Ministério do Trabalho reivindicam, ironicamente, melhorias nas condições de trabalho e a estruturação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários. De acordo com o sindicato da categoria, um funcionário recém-contratado recebe R$ 1.800 e, com todos os devidos acréscimos, recebe R$ 2.100 no fim da carreira. Em todo Mato Grosso, apenas as unidades de Rondonópolis e Jaciara devem manter as atividades. Em Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças, Tangará da Serra e Diamantino, apenas 50% do efetivo administrativo deve permanecer em seus postos, mas ainda assim os serviços já citados estarão paralisados.
 
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