Saiu pela culatra, como previ aqui, a estratégia de ‘secretários mamadores’, de tentarem continuar na prefeitura de Cáceres por mais oito anos. A imposição do nome do ex-diretor da Águas do Pantanal, Paulo Donizete, com pré-candidato a prefeito pelo grupo governista, em clara chantagem a vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), gerou um racha histórico no PSDB. Depois dos nomes do vereador Claudio Henrique e de Marcos Ribeiro serem lançandos também como pré-candidatos a prefeito, agora surge o nome do empresário Tato Giraldelli. Pessoas de diversos setores da sociedade tem manifestado apoio e tem estimulado o empresário. O lançamento de vários nomes na legenda demonstra que não há unidade e nem comando político.
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A tentativa de golpe liderada pelo atual diretor da Águas do Pantanal, Júnior Trindade, que repito sempre, não é do PSDB, também provocou a reação Eliene e fez com que ela se aproximasse de lideranças de outros partidos. Ela passou a conversar com presidentes de partido e pré-candidatos de outras legendas e até admitiu compor com o ex-prefeito Túlio Fontes (PV) e com a vereadora Valdeniria Dutra do PSC. Em tese, isso significa que o jogo segue aberto.
Paixão em administrar
Desde o inicio da pandemia, todos, até o mais humilde admitia que a situação podia ficar critica em Cáceres. Casos iriam aumentar, pessoas iriam morrer e iam faltar leitos de UTI. Pois bem, um bom gestor iria buscar prevenir ou amenizar os impactos. A prevenção seria ajustar o sistema básico de saúde, comprar insumos, medicamentos e até respiradores. Infelizmente isso não foi feito com eficiência. Quem disse isso foi o secretário estadual de saúde Gilberto Figueiredo. Francis tentou e tenta a todo o custo jogar a responsabilidade exclusivamente para o Estado. Outra coisa que ele não consegue administrar é essa relação pandemia e economia. A prova disso está no decreto do lockdown. Proibir delivery é de um amadorismo sem tamanho. O delivery é uma medida para manter as pessoas em casa. Outra coisa, acreditar que as pessoas vão ficar em casa por causa do lockdown, beira a infantilidade. O ser humano, o brasileiro só respeita se for à força. Quer tirar o povo da rua, chama o Exército. Tempo de pandemia é tempo de exceção, tempo de guerra. O inimigo é invisível e ataca a qualquer um.
Inercia
E para finalizar essa questão, é preciso registrar o descaso e a falta de empenho quando o assunto e diminuir salários dos políticos e ocupantes de cargos públicos para ajudar no combate a pandemia. O prefeito e o presidente da Câmara, Rubens Macedo (PTB), encontraram uma forma de não ajudar. Fica um jogando a culpa no outro.
Obras
Paralelamente a pandemia, a prefeitura de Cáceres segue trabalhando em ritmo acelerado executando obras para serem inauguradas para a campanha politica. O uso da maquina por pré-candidatos governistas está descarado. O curioso é que eles produzem provas contra eles mesmos.
Malucos
Por falar nesse assunto, se depender de campanha extemporânea, Takao Nakamoto (PRTB) já esta inelegível. Os malucos radicais e sem voto que andam com ele, replicam todo os dias ações politicas tentando relacionar ele benefícios a população. O curioso que no auge da eleição do maluco e da senadora cassada, esse grupo procurou pegar carona. Com a cassação da sanadora e a exposição vida real do mito, essa galera descolou dos dois. Fora isso, foi a desprestigiada pelo maluco que está presidente que ignorou o PSL e o PRTB, ao declarar apoio em Mato Grosso para a candidata à senadora coronel Fernanda do Patriota. A lambança do presidente rachou e dispersou seus seguidores e apoiadores. Como eu antecipei aqui, a onda acabou e a taka vai ser geral.
Bolsa Coronavírus
Outro assunto que marcou a semana em Cáceres foi à suposta lista de beneficiados pelo bolsa coronavírus em Cáceres. Cada uma sabe onde aperta o sapato, mas causou indignação ver nomes na relação, principalmente de advogados, que estão longe de passar perto do meu amigo Salomão Salgadeiro morador do São Lourenço. Tanta gente mais necessitada e sem outra fonte de renda. O brasileiro segue sendo brasileiro, infelizmente.