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18/06/2020 - 08:43

Produtores de leite firmam acordo com indústrias e suspende movimento de greve na região Oeste

Por Ferreira Júnior

Popular Online

 (Crédito: Popular Online)
O movimento de greve promovida pela Associação de Produtores de Leite da região Oeste de Mato Grosso (APLO), foi suspenso após 17 dias da paralização das atividades de produção de leite. Durante o período, foram registrados vários atos de vandalismo e bloqueios de estradas, envolvendo até ação policial nas manifestações que impediu o direito de ir e vir daqueles que não aderiram ao movimento.

Na noite de ontem, quarta-feira (17), o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat), Leonir Chaves, firmou acordo com a Associação de Produtores efetivando um valor de consenso pago ao litro de leite.

“Neste momento, o mercado lácteo está aquecido o que possibilitou firmar o acordo. Porém, é importante destacar que a continuidade do valor dependerá do mercado futuro, por isso ficou definido que as indústrias pagarão ao produtor o segundo melhor preço de acordo com Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)”.

Conforme o Ofício de número 08/2020 assinado pelos representantes das indústrias e produtores de leite, no mês de maio será pago R$ 1,12 (um real e doze centavos) por litro em tanque comunitário e R$ 1,22 (um real e vinte e dois centavos) por litro em tanque particular. As indústrias que já efetivaram o valor inferior deverão fazer a reposição na primeira quinzena do mês de julho.

O acordo define ainda que o mesmo valor será pago no mês de junho e para julho será pego por litro de leite o valor de R$ 1,23 (um real e vinte e três centavos) em tanque comunitário e R$ 1,33 (um real e trinta e três centavos) em tanque particular. Do mês de agosto em diante será acompanhado o valor do segundo melhor preço pago no Estado, ficando as indústrias responsáveis por informar o valor com antecedência de 30 dias da data de pagamento.

Referente ao incentivo de bonificação por qualidade e quantidade de leite, cada indústria terá livre arbítrio para negociar com os produtores, não sendo obrigadas a pagar pelos incentivos, ficando livre o comércio por parte do produtor de leite e das indústrias.

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