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17/06/2020 - 08:21 | Atualizado em 17/06/2020 - 08:29

Deputados pedem providências sobre atos de vandalismo durante reunião para fim de greve

Por Ferreira Júnior

Arquivo

 (Crédito: Arquivo)
O presidente da Associação de Produtores de Leite da região Oeste de Mato Grosso, Luciano Rodrigues, e o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat), Leonir Chaves, participaram na noite de ontem, segunda-feira (15), de uma reunião, através de vídeo conferência, articulada pelos deputados estadual Valmir Moretto e Carlos Avalone.

Após pontuações, de ambas as partes, sobre custos, o representante das indústrias de laticínios apresentou uma proposta do valor médio a ser pago de  R$ 1,15 (um real e quinze centavos) pelo litro de leite e o mercado continuando aquecido, como nesse mês de junho, pode ocorrer um novo aumento nos próximos meses.

Como articuladores da região Oeste, os parlamentares solicitaram aos representantes das indústrias que pudessem fazer suas pontuações sobre custos e uma possibilidade de melhoria na proposta apresentada. O presidente do Sindilat, Leonir Chaves, informou sobre a assinatura de um acordo com a Associação de Produtores de Leite da região Oeste de Mato Grosso para que seja pago o preço médio do Estado de Mato Grosso, que é baseado conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Para os deputados, a proposta apresentada pelas indústrias, avançou e trouxe um preço melhor pago aos produtores. Mas a proposta não foi aceita pela a diretoria da Associação de Produtores de Leite da região Oeste de Mato Grosso, que decidiram manter o movimento de greve.

Ao final, os representantes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) afirmaram respeitar a decisão da Associação de Produtores de Leite da região Oeste do Estado e solicitaram ao presidente, Luciano Rodrigues, que tome as devidas providências em relação aos atos de vandalismo que vem ocorrendo em vários municípios da região, inclusive com pessoas sendo agredidas e caminhões sendo barrados nas estradas.

“Pedimos que tomem as devidas providências para que essa situação de vandalismo e bloqueio de estradas sejam paralisadas urgentemente. Tentamos, através desta conferência, entrar em um acordo, porém não obtivemos sucesso. Então pedimos que a diretoria da Associação tome as devidas providências para não prejudicar os produtores que continuam produzindo e estão sendo impedidos com atos de vandalismo e bloqueio de estradas” afirmou os parlamentares.

Na manhã desta terça-feira (16), um motorista no município de Jauru (a 425km de Cuiabá), usou as redes sociais para divulgar um vídeo, mostrando que foi impedido de coletar o leite para os laticínios.

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  • por Paulo Renato, em 17.06.2020 às 14:37

    Coisa típica de sindicatos ou associação pelegos de marginal. Essa história de bloqueio é bem típico de bandidos que não respeita o direito do outro. Vivemos num regime capitalista e ninguém obriga vcs vender leite. Faça queijo , requeijão... mais dejxe em paz quem quer vender.

  • por O povo, em 17.06.2020 às 12:21

    Senhores produtores de leite se você não quer vender o seu leite no valor que os laticinio quer pagar e só não vender NÃO IMPEDE OS PRODUTORES QUE QUER VENDER CADA UM SABER A ONDE A CORDA APERTA PARA COM ESSA MOAGEM DE IMPEDIR QUE QUER TRABALHAR

 
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