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19/05/2020 - 09:15

Diretor de Pesquisa do Bichos do Pantanal adverte sobre o risco de aproximação dos animais sem os devidos cuidados

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Aproximar-se demais de um animal silvestre para filmar a espécie pode ser emocionante, mas também perigoso. Ao ver uma cena dessa compartilhada por turistas e pescadores neste final de semana, o Diretor de Pesquisa do Projeto Bichos do Pantanal, Douglas Trent, manifestou- se entre indignado e preocupado.

'Isto é um atentado ao meio ambiente e que pode até custar a vida das pessoas', disse ele. O vídeo mostra a embarcação praticamente encostando na margem de uma baía do rio Paraguai, o que é proibido por lei. Douglas explica que a aproximação dos animais em seu habitat é possível desde que se respeitem os procedimentos de segurança, tanto para as pessoas quando para os animais.
 
A regra do ICMbio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – estipula que a distância a ser mantida pela pessoa embarcada em relação à onça na margem é de 10 metros. Já se a pessoa estiver em terra a distância a ser observada é de 30 metros. Em relação a isto, Douglas adverte que na situação mostrada no vídeo a onça manifestou-se brava, emitiu sons e, finalmente, se afastou, mas poderia ocorrer de o felino se retirar para, inesperadamente, saltar sobre o barco e atacar os observadores que estavam próximos demais.
 
Douglas Trent é diretor de pesquisas do projeto Bichos do Pantanal, realizado pelo Instituto Sustentar e patrocinado pela Petrobras, por meio do projeto Petrobras socioambiental, desde 2013. Suas pesquisas se baseiam em imagens de onças registradas com informações da localização onde foram clicadas, através de GPS. Por meio do padrão de manchas em sua face, que é único em cada indivíduo, tal como uma impressão digital, ele pode identificar com segurança cada felino fotografado. Douglas vem constatando que ao longo dos anos, muitas onças sofreram transformação quando comparadas às imagens registradas em anos anteriores.
Esse resultado se dá provavelmente pelo fato da espécie percorrer longas distâncias em busca de água e alimentos no período de estiagem das chuvas, quando o rio Paraguai baixa seu volume.
 
Para mais informações sobre as atividades do Projeto Bichos do Pantanal:
Facebook: Projeto Bichos do Pantanal / Instituto Sustentar  https://www.facebook.com/bichosdopantanal/
Instagram: Bichos do Pantanal  https://www.instagram.com/bichosdopantanal/
Youtube: Bichos do Pantanal - https://www.youtube.com/user/bichosdopantanal
Twitter: Bichos do Pantanal  https://twitter.com/BichosPantanal
 
Projeto Bichos do Pantanal

Com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o Projeto Bichos do Pantanal atua na região do Alto Pantanal (Cáceres e Porto Estrela, MT) desde 2013. O foco é nas áreas de Educação Ambiental, pesquisas que ampliam o conhecimento científico visando a preservação de espécies da fauna pantaneira e a promoção da sustentabilidade local por meio do Turismo Sustentável. O Projeto já mobilizou, em diversas atividades (entre cursos, eventos, capacitações, atividades de mobilização social e Educação Ambiental), mais de 550 mil pessoas entre crianças, jovens e adultos, comunidade escolar, moradores, visitantes e turistas nos municípios de Cáceres e Porto Estrela e Estado do MT

Saiba mais em: www.bichosdopantanal.org

Instituto Sustentar

O Projeto Bichos do Pantanal é realizado pelo Instituto Sustentar, OSCIP com sede em Belo Horizonte e atuação nacional e internacional. A entidade é dedicada à implementação e execução de projetos que buscam a sustentabilidade econômica, social e ambiental, junto à iniciativa privada, entidades da sociedade civil e setor governamental. O objetivo é promover pesquisas técnico-científicas e boas práticas institucionais e empresariais que permitam o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade.
 
Saiba mais em: https://institutosustentar.net/

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