Jornal Oeste

O soldado Rafael Luz Marques Pereira, de 18 anos e que servia, no 18º Grupo de Artilharia de Campanha, em Rondonópolis, morreu no último dia 10 de abril.

Os recrutas foram submetidos a um treinamento exaustivo de resistência física, em que os soldados precisavam cumprir algumas etapas de exercícios para receber água e alimentos.

Após a morte do soldado, a mãe de Rafael, registrou um boletim de ocorrência no qual afirma que seu filho foi vítima de tortura. Rafael não conseguiu cumprir todas as etapas e, por isso, (conforme relato da mãe), ficou sem receber água por um longo período, que o fez passar mal.

O soldado havia falado aos superiores que não estava passando bem, mesmo assim não foi liberado e, “sob pressão e constrangimentos continuou com os exercícios físicos”.

Por volta das 13 horas o rapaz piorou e começou a ter alucinações e vômitos, foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Onde deu entrada com forte desidratação e baixo nível de consciência as 16 horas. A família só foi avisada que Rafael estava internado às 19 horas daquele dia.

O estado de saúde de Rafael se agravou, e então ele foi encaminhado para o Hospital da Unimed, onde ficou internado por três dias, mas Rafael não resistiu e morreu.