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05/03/2020 - 10:23

NÃO ADIANTA PEGAR: Corvina, piauçu, palmito e jurupensem não contam mais pontos no Festival de Pesca de Cáceres

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
A equipe da Prefeitura de Cáceres, através do secretário de Turismo e Cultura, Junior Trindade e demais funcionários da instituição, se reuniram na Secretaria de Turismo com os membros da Comissão de Arbitragem das competições de Pesca Esportiva do FIPe, que tem como participantes biólogos e técnicos que a compõem a mais de cinco anos,  nos últimos três anos, desenvolveram um trabalho monitoramento de impacto ambiental nas  espécies de peixes sobre as ações e práticas do pesque solte pelos competidores do Festival Internacional de Pesca Esportiva ( FIPe).

                O guia turístico e funcionário da Secretária de Turismo, Claudionor Duarte explicou que o Fipe evolui e esse ano existe um relatório que foi apresentado. “Através de relatórios e do Banco de Imagens produzidos pela Comissão de Arbitragem durante a Fiscalização e medição dos Peixes capturados e devolvidos ao Rio, foram analisados que algumas espécies poderiam ser excluídas do regulamento e suprimidas suas pontuações, por entenderem  que além de gerar um impacto negativo na sustentabilidade das espécies, são menos competitivas e criam um desequilíbrio em termos de Pontuações com as Espécies Nobres de maior Pontuação e esportividade na competição de pesca”.

       O secretário Junior, disse que por meio da comprovação do relatório entendeu a importância de acatar as instruções para proteger o nosso meio ambiente. “O Fipe é também um evento de conscientização ecológica, assim sendo, a Comissão de Arbitragem entendeu a necessidade de excluir da Competição de pesca as seguintes espécies aqui referendadas no parecer do biólogo Mestre em Ciências Ambientais, Derick Victor de Souza Campos, e na pesca esportiva, o peixe volta pra água vivo”. Finalizou Junior.

        Segundo Derick, na prática da pesca esportiva, o objetivo não é a complementação de proteína na alimentação, mas sim, a testar a habilidade do pescador em capturar o peixe, e por fim, devolvê-lo ao rio ainda vivo e com plenas condições de sobreviver. “Alguns peixes, como é o caso da corvina e piauçu, ficam muito estressados durante a captura, e quando são devolvidas a água, dificilmente sobrevivem ao processo de compressão/descompressão na coluna d’agua. O mesmo acontece com o peixe palmito e o jurupensem, estes, ainda com o agravante de “engolirem” o anzol na maioria das vezes. Esses problemas acabam prejudicando o competidor, o qual, por regra, terá da sua pontuação, descontados 200 pontos a cada espécime morto durante o torneio.

      A exclusão dessas espécies da lista de peixes válidos para o FIPe, facilita o processo de medição e pontuação, diminuindo o trânsito das embarcações de fiscalização nas raias de pesca, visto que esses peixes são os mais pescados durante a competição pois andam em cardumes. Além disso, diminuir as espécies alvo da competição, a torna mais competitiva, pois os participantes podem preparar seus apetrechos de pesca focados em menos espécies”.

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