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01/03/2020 - 10:41

Pescador fisga Tucunaré no Cais da Praça Barão do Rio Branco

Por Jornal Oeste

Luiz Garcia

 (Crédito: Luiz Garcia)
A introdução indiscriminada de espécie que não pertecem a bacio do Paraguai pode a longo prazo provocar um desiquilibrio na fauna local.

Depois dos Tambaquis, Tambacus e Tabatinga, espécie produzidas em laboratório e que não se reproduzem, um pescador capturou na manhã deste domingo, 1, um Tucunaré em pleno Cais da Praça Barão do Rio Branco, em Cáceres.

O flagrante foi feito pelo radialista e jornalista, Luiz Garcia.

O Tucunaré é uma espécie pertencente à família Ciclidae e foi uma das primeiras a ser introduzida na piscicultura brasileira pelo fato de se reproduzir naturalmente em cativeiro. Originário dos rios que formam a Bacia Amazônica, o Tucunaré é muito apreciado para pesca esportiva, principalmente quando atinge mais de 1 Kg.
 
Quando introduzida em águas de outras regiões do Brasil, como o complexo lacustre do médio rio Doce, causa diversos impactos na fauna nativa e por isso é considerada espécie exótica, com potencial invasor. Ela se adaptou ao ambiente onde foi introduzida, desenvolveu grande poder de reprodução e dispersão, causa a extinção de animais e plantas e a modificação do habitat, entre outros impactos.
 
Por não possuírem predadores naturais, as espécies exóticas invasoras se multiplicam rapidamente, competindo ou mesmo se alimentando diretamente das espécies nativas.

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6 comentários

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  • por Arlétima Morais de Oliveira, em 08.03.2020 às 14:47

    Só uma pergunta: então na Bacia Amazônica só têm Tucunaré? Se eles são tão predadores conforme relata a reportagem.

  • por Juca, em 02.03.2020 às 14:35

    Vejo comentários aqui totalmente equivocado. O tucunaré não é tão predador como o dourado! Ele apenas cuida dos filhotes. A fêmea costuma coloca-los na boca para defendê-los, enquanto o macho ataca os demais que os querem depredar. Um pouquinho de conhecimento antes de postar assuntos errados.

  • por Anderson, em 02.03.2020 às 06:31

    Exato um peixe que desequilibra tudo... agora eu como sou apaixonado por pesca quase fui preso por estar transportando um exemplar... um único peixe iria me trazer um transtorno..porém no Goiás a cota é zero

  • por Pescador, em 01.03.2020 às 16:07

    Pesquei 02 tucunarés próximo ao restaurante Canoas, uma tristeza esse peixe colonizando nosso Rio Paraguai com tantas especie distintas de peixes ele vai acabar dominando nosso rio por não ter predadores naturais, ele se multiplica rapidamente alem de se alimentar de outros peixes. Deveríamos ter a pesca indiscriminada desse peixe inclusive no período da piracema onde esse peixe come as ovas de outros peixe deixando a nossa biodiversidade aquática ameaçada, temos que dar um fim nisso já!

  • por Poconê, em 01.03.2020 às 13:37

    Tai o mutivo de eu nao pega mas bagre, lobó, cascudo no cais. Eta pexe praga comi tudo outo pexe.

  • por José Mesquita, em 01.03.2020 às 13:36

    Vamos abrir pesca aos tucunarés, sem limite de cotas, criar um festival do tucunaré na cidade, tirar proveito desse descontrole/crime ambiental!

 
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