Jornal Oeste

No finalzinho da tarde de ontem, 10/02, (segunda feira), por volta das 18:20Hs, o senhor João Carlos, proprietário de um sítio, localizado no assentamento moquena alto da serra, zona rural de Cáceres, compareceu na delegacia de polícia informando que na semana passada levou um senhor para trabalhar no referido sítio, que na ocasião, ele (comunicante) dormiu no sítio para que no dia seguinte mostrar os afazeres que o mesmo teria que realizar, o que foi feito, em seguida voltou para cidade.

O comunicante disse que no dia seguinte voltou ao sítio para levar uma máquina pá carregadeira, isso, juntamente com o proprietário da máquina, mas devido ao temporal não conseguiram chegar à propriedade e deixaram a máquina no sítio vizinho, onde se encontra até o presente momento, então, voltaram para cidade, porém, no domingo, ele (comunicante) voltou ao sítio e chegando lá encontrou várias ferramentas espalhadas, uma porteira aberta com os gados soltos, cachorros soltos, e com isso, o mesmo foi onde estava guardado um motosserra e não encontrou e que o recém-funcionário também havia sumido.

O cidadão disse que não entendeu a situação e como já era à noite, foi dormir, sendo que no dia seguinte o mesmo sentiu um mau cheiro e saiu para procurar de onde vinha, ai levou um susto quando encontrou um homem morto, dentro de uma fossa séptica.

Após tomar conhecimento dos fatos, os investigadores de plantão na 1DP, juntamente com a Politec e o corpo de bombeiros, foram até o local e lá constataram a veracidade dos fatos, posteriormente o corpo foi encaminhado até o IML para as devidas providências.

Nesta terça feira, 11/02, investigadores da divisão de homicídios da 1DP, trabalhando nas investigações conseguiram identificar a vítima, como sendo de nome Antônio Bento de Oliveira, de 57 anos, morador do Bairro Santo Antônio.

Segundo o chefe de operações da 1DP, investigador Rosinei Neves, os trabalhos continuam, ouvindo pessoas da comunidade para saber como o fato aconteceu em virtude da vítima apresentar alguns ferimentos, principalmente na cabeça, o caso é tratado como homicídio.

"Nosso próximo passo é chegar ao autor ou autores do crime e a motivação", disse Rosinei Neves.