Jornal Oeste

Recebi na semana passada um pedido de colaboração do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) de Cáceres, sobre a denúncia do ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cáceres, Alander Rios, que supostamente tinha que dividir um adicional salarial com uma pessoa indicada pelo vereador Wagner Barone (PODEMOS). O episódio ficou conhecido como ‘rachadinha’. O promotor Anderson Yoshinari Ferreira da Cruz, está encarregado de investigar o caso. A ação pode respingar no presidente Rubens Macedo (PTB) e seus assessores. Tem gente na Câmara que não passa nem sinal de wi-fi no fiofó.
 
Rachadinha
 
Por falar nesse assunto, o Jornal Expressão deste final de semana trouxe uma reportagem em que advogados especialistas em Direto Eleitoral, afirmam que o pedido de cassação dos vereadores Valdeníria Dutra (PSDB) e Cezare Pastorello (SD), por quebra de decoro parlamentar, é político e não tem sustentação legal. Resumindo, pode cassar, mas a Justiça coloca de volta. Cassação de mandato é o limite. Precisa ter elementos. Senão tiver, é tiro no pé.
 
PDT
 
Enquanto o grupo do prefeito Francis Maris (PSDB), tenta a todo custo ofuscar o desempenho da vereadora Valdeníria Dutra (PSDB), o PDT de Mato Grosso navega na contra mão. Na semana passada o presidente estadual da legenda, deputado estadual Allan Kardec, formalizou convite para ela e seu grupo irem para o partido que defende o trabalhador. Nesta semana, o convite será reforçado pelo vice-governador e futuro senador, Otaviano Pivetta. O PDT de Cáceres, desde que mudou a direção, manifesta publicamente o desejo de ter em seus quadros, Valdeníria e o vereador Cezare Pastorello (SD). Por falar em PDT, na semana passada o ex-presidente da legenda, em Cáceres, Wilson Kishi, entregou um acervo de documentos que tem a história do partido. Fiquei feliz em ver que três ex-prefeitos passaram pela legenda nos últimos 30 anos. Antônio Fontes, Túlio Fontes e Aloisio Coelho de Barros.
 
Senador
 
Vocês são testemunhas. Eu disse que se o prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB) concorresse ao senado, eu seria seu cabo eleitoral. Caso isso não ocorresse, apoiaria o candidato do meu partido. Na semana passada, o PSDB fechou com Nilson Leitão e Francis Maris (PSDB) ficou de fora. Deste modo, a partir de agora, eu vou de Otaviano Pivetta. Assim que o governador Mauro Mendes (DEM), promoter apoio a Júlio Campos para prefeito de Cuiabá, nem Blairo Maggi vai querer arriscar contra o vice-governador. Neste jogo, Carlos ‘Traíra’ Fávaro (PSD) rodou.
 
Corrida
 
A pré-campanha a prefeitura de Cáceres em 2020 já está a todo vapor. O prefeito Francis Maris (PSDB), nomeou na semana passada uma dezena de cabos eleitorais para vice, Eliene Liberato Dias (PSDB). Por outro lado, o suplente de deputado federal Adriano Silva (DEM), que teve 40 mil votos na última eleição, tem visitado apoiadores e lideranças políticas. Como já falei aqui, só quatro pré-candidatos tem musculatura política, estrutura e grupo para disputar a prefeitura este ano. Eliene Liberato Dias (PSDBB), Túlio Fontes (PV), Adriano Silva (DEM) e Valdeníria Dutra Ferreira (PSDB). Quando falo em musculatura política, estou dizendo que o político já foi testado nas urnas. Como até hoje não surgiu nem um ‘tiririca’, eles serão os protagonistas da eleição deste ano.
 
Inteligente
 
Não tenho amizade com o primo de Kishi, Takao Nakamoto (PSL), da turma da onda do ‘Bolsonaro’, mas fiquei feliz em saber que ele tem se encontrado com as lideranças com musculatura política em Cáceres para dialogar. Mas feliz em saber que ele quer caminhar com a oposição a atual gestão.
 
Túlio
 
Nas últimas duas semanas, o PV de Mato Grosso iniciou uma articulação para ganhar espaço no governo do Estado. Para isso tem usado seus dois deputados estaduais, doutor Gimenez e Faissal Calil. A manobra visa projetar dois suplentes. Oscar Bezerra de Juara e Túlio Fontes de Cáceres. O PV quer que Faissal vá para uma Secretaria Estadual. Na vaga dele, Oscar e Túlio se revezariam até a eleição de outubro. Para Cáceres e região seria ótimo. Vamos aguardar.