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12/01/2020 - 13:48

PESSIMISTA : Francis duvida que porto volte a funcionar em 6 meses

Por Sinézio Alcântara

Arquivo

 (Crédito: Arquivo)
Autoridades de Cáceres veem com ceticismo a promessa feita pelo governador Mauro Mendes (DEM) de que, o porto fluvial do município, entre em operação no primeiro semestre de 2020. “Eu torço para que dê certo, mas duvido que entre em funcionamento em seis meses.

A Associação Pró-Hidrovia do Rio Paraguai (APH), empresa qual o governo do Estado confiará o trabalho não tem expertise e tampouco “know-how” para a atividade” diz o prefeito Francis Maris Cruz (PSDB).

Parta justificar a descrença Francis apresentou a reportagem do Jornal Expressão cópia do Acordo de Cooperação nº 001/2016, assinado no dia 25 de outubro de 2016 pelo governo do Estado, através da Metamat e a Associação Pró-hidrovia do Rio Paraguai (APH) confirmando o período e o vencimento do acordo e que hoje, depois de três anos nada, aparentemente, foi feito pela APH.

A cláusula 5ª do acordo diz que: “A vigência do instrumento seria de 12 meses a contar da data da assinatura (25/10/ 2016) podendo ser prorrogado por períodos iguais e sucessivos desde que devidamente justificado e anterior ao término da vigência”. E, acrescenta: “Como se vê, o acordo diz que poderia ser prorrogado desde que fosse justificada a razão e anterior ao término da vigência. O prazo de vigência venceu, nada foi feito no porto, e não temos informação alguma sob justificativa”.

O prefeito também questiona a informação de que a atual gestão do governo do Estado “renovou a parceria” ou Acordo de Cooperação com a Associação Pró-Hidrovia para que o grupo conclua a reforma do local. “Concluir o que? A população inteira de Cáceres sabe que nada foi feito. E, além disso, no final do ano, buscamos informações em várias secretarias do governo a respeito da renovação dessa parceria com a APH, mas não obtivemos nada a respeito”.
O prefeito prevê que ao certificarem que não irão cumprir com a promessa vão responsabilizar a seca do rio Paraguai “A desculpa daqui a seis meses vai ser que o rio está baixo e não dá para transportar. Escrevam o que estou dizendo”.

Também prevendo dificuldades para a operação imediata do porto, conforme  prometeu o governador, o engenheiro Adilson Reis, um dos principais estudiosos da hidrovia Paraguai/ Paraná diz que “a única maneira de achar atalhos e antecipar o tempo para colocar o porto em operação seria uma integração de esforços dos governos estadual e municipal, juntamente com a iniciativa privada. Isso, aliado a uma boa equipe multidisciplinar e nenhuma ingerência política, sem a famosa “Lei de Gerson”.
 
O governador Mauro Mendes (DEM) prometeu a retomada das operações pelo rio Paraguai, no final do ano. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, em que aparece ao lado do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Adriano Silva, Mendes disse que “fechamos um planejamento de trabalho com a associação dos produtores e, no máximo em seis meses, queremos o porto de Cáceres funcionando”.

Disse que “temos um compromisso formado e vamos cobrar muito. Eu tenho plena convicção de que em 2020 estará funcionando a navegação no rio Paraguai”. Chamou a atenção, no entanto, o fato de que, em setembro, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) havia concedida a administração do porto ao município de Cáceres, mas o termo foi revogado por Mendes. No vídeo, o governador diz que renovou a parceria (termo de cooperação) com a Associação de Produtores, que o prefeito Francis Mariz, diz não ter nenhuma informação.

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3 comentários

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  • por Ronaldo, em 16.01.2020 às 07:39

    A única coisa que funciona bem e já é uma realidade é a ZPE!

  • por Maria C. Silva, em 13.01.2020 às 00:10

    ficou ao lado de Silval, do lado do Taques por mais 4 anos, agora fica com mimimimi, por isso que Cáceres não vai pra lugar nenhum, parado no tempo, só tendo prejuizos todo o comercio e a população

  • por O cacerense, em 12.01.2020 às 16:20

    Se tiver empenho do prefeito Francis tenho certeza que esse porto funciona antes do previsto estamos confiante que esse empreendimento não vai ficar como a ZPE de Cáceres

 
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