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23/11/2009 - 00:00

Secretário nega saída de Unemat e diz aprender com erro

Por Jornal Oeste

RDNEWS Apesar das críticas à suposta falta de estrutura e capacidade técnica da Unemat, o secretário estadual de Administração, Geraldo de Vitto, negou nesta segunda (23) a possibilidade de romper o contrato com a Fundação de Apoio ao Ensino Público Superior (Faesp), vinculada à universidade, para a realização do maior concurso público da história do Estado. “Não existe nada que comprometa a Unemat”, avaliou durante a manhã, após deixar o gabinete do governador, no Palácio Paiaguás. Ele admitiu, porém, que talvez a instituição de ensino e o governo tenham subestimado a envergadura do concurso. “Talvez a Unemat e todos nós tenhamos subestimado esta ação, mas vamos aprender com os erros e fazer do limão uma limonada”. Em relação à denúncia de irregularidades na Faesp, feita pela Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) ao Ministério Público Estadual, Vitto disse que até o momento não há nada de concreto que justifique o rompimento do contrato. “Até o ponto que sabemos não existe nenhuma ação concreta. Estamos bem tranquilos em relação a isso”. Segundo informações da Adunemat, a Faesp é uma instituição privada que nunca prestou contas dos recursos públicos arrecadados. Também estaria atuando irregularmente – saiba mais aqui. Na avaliação do secretário, houve erro de logística e despreparo dos fiscais e coordenadores de classe. “A culpa foi da falta de treinamento dos fiscais e coordenadores. Esse treinamento era de responsabilidade da Unemat e em parte do Estado, mas vamos aprender com os erros", desconversou. O secretário disse que as 13 mil pessoas que trabalharam na organização do concurso e aplicação das provas serão remuneradas. “Até quarta (25) vamos anunciar um novo calendário”, reafirmou. Reunião Um dia após o “vexame” do cancelamento das provas, o secretário se reuniu com Blairo Maggi (PR), no gabinete do governador, para detalhar todas as ações tomadas no domingo (22). Também participaram da reunião o reitor da Unemat, Taisir Karim, policiais militares e os delegados fazendários Luzia Guimarães, Massao Ohara e Rogério Atílio Modelli. Os três investigadores da Polícia Civil vão apurar a existência de fraudes. “Vamos pegar todos os boletins de ocorrência registrados para vermos se houve fraude, mas em princípio consideramos que houve despreparo dos fiscais”. (Andréa Haddad)
 
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