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18/09/2019 - 07:01

​Professores da Unemat aderem à Greve Nacional da Educação e paralisam as atividades nos dias 02 e 03 de outubro

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
A próxima mobilização conjunta em defesa da Educação Pública já tem data marcada no calendário de lutas e já conta com a adesão dos professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Será no início de outubro, nos dias 02 e 03, reunindo professores, estudantes entidades da educação e centrais sindicais para a construção de uma grande Greve Nacional do setor da Educação, prevista para acontecer em todo o Brasil durante 48 horas de atividades.

A adesão dos professores da UNEMAT seguirá deliberação da setor e paralisará as atividades nos dias 02 e 03 de outubro, retomando suas atividades no dia 04 de outubro. A decisão foi deliberada durante a última Assembleia Geral dos Docentes, realizada nos dias 03, 04 e 05 de setembro em todas as subseções constituídas do Sindicato. A Greve tem como objetivo fortalecer a luta e avançar na mobilização contra os ataques promovidos pelo governo, que afetam a educação pública: os cortes orçamentários, o programa Future-se e as intervenções do governo federal na indicação de reitores.

As datas da Greve Nacional da Educação de 48h foram definidas em reunião do Setor das IFES do ANDES-SN, na última quinta-feira (12), em Brasília (DF). O dia 3 irá coincidir com as ações em defesa das estatais e da soberania nacional, que estão sendo organizadas em vários locais do País.

Durante as 48h de Greve, o objetivo é dialogar com a sociedade sobre os efeitos dos cortes orçamentários na educação básica e superior, dialogar sobre autonomia universitária, evidenciar os efeitos do desgoverno nas políticas de cotas raciais e sociais, além de alertar sobre a importância da democracia e soberania nacional na atual conjuntura de retirada de direitos.

Além de pautas da educação no grave cenário nacional, a situação da UNEMAT no cenário Estadual não é diferente. Os professores da instituição estão há meses recebendo seus salários parcelados em regime de escalonamento, estão sem a RGA e sem perspectiva de receber o décimo terceiro. Além disso, a instituição sofre com cortes orçamentários e financeiros de 50% a 70% de seu valor total.

A presidente da Associação dos Docentes da Unemat (ADUNEMAT), Sílvia  Nunes, destaca o papel fundamental do Sindicato na construção da mobilização conjunta com as demais entidades no enfrentamento aos ataques à Educação Pública.

Para o Sindicato, a brecha aberta pela implantação do FUTURE-SE logo recairá sobre a UNEMAT, caso não seja centrado esforços para o enfrentamento a essa política de desmonte, uma vez que as políticas de desmonte federais funcionam como um álibi para os Estados e Municípios seguirem o mesmo caminho.

Ainda durante a Assembleia dos Docentes, foi deliberado que cada subseção da Adunemat terá autonomia de planejar e promover atividades de conscientização às lutas durante as 48 horas de Greve. Para isso, cada subseção deve levar em consideração a realidade de cada Câmpus, bem como a possibilidade de promover atividades em parceria com outras entidades da educação.

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7 comentários

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  • por afonso, em 18.09.2019 às 21:50

    Chora, cambada... por enquanto aproveitem o que lhes sobra da era do fracasso vermelho... rezem para que Cuba os receba quando a esquerda for extirpada desta nação...

  • por Juca, em 18.09.2019 às 17:35

    O engraçado é que na época do Governo do PT, não tinha manifestação. Os professores da UNEMAT só apresentavam atestados, mas não tinha greve.

  • por Pantaneiro, em 18.09.2019 às 15:14

    Porque não fazem o Lula livre no banheiro. A população já está de saco cheio desta politicalha nojenta.

  • por Alex, em 18.09.2019 às 11:41

    Uma nova era se iniciou este ano e irá até 2022. Acredito que muitas coisas boas virão. Rotatividade no poder é democratico, o nosso país está mudando...

  • por Alberto, em 18.09.2019 às 11:06

    Quanto mais merda esse governo bolsonaro faz, mais apoio ele tem por parte dos fanáticos bolsominios. Que inversão de valores !

  • por Bugre, em 18.09.2019 às 10:13

    Reza pra passar num concurso e depois só faz greve e vive de atestado.

  • por Paulo Renato, em 18.09.2019 às 09:53

    Isso não é não novidade, desde a década de oitenta essa cena se repete sempre. Se der pra enforcar um dia letivo tem cem por cento de adesão.

 
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