Notícias / Educação

08/08/2019 - 09:04

Janaína diz que Mendes fez proposta possível para o momento

Por Camila Ribeiro

Alair Ribeiro

 (Crédito: Alair Ribeiro)
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) demonstrou não ter visto grande avanço na proposta apresentada pelo governador Mauro Mendes (DEM), nesta semana, como forma de por fim à greve dos profissionais da Educação, iniciada há mais de dois meses. Mas disse que isso é o possível dentro da realidade do Estado.
 
“Não atendeu as reinvindicações. A proposta não atende. Mas ao mesmo tempo, o governador não teria como fazer nenhuma proposta nesse momento”.
 
“Através da base governista, ficamos pressionando o governador para que fizesse uma última proposta. Ele foi convencido, só não saiu daquilo também que ele gostaria de fazer”, disse a deputada.
 
 
“Ele não abriu mão, por exemplo, do limite de 49% da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], que era um dos argumentos que ele defendeu desde o início da greve”, acrescentou Janaina, em entrevista ao Jornal do Meio-dia, da TV Record.

No início desta semana, o governador Mauro Mendes afirmou que benefícios salariais como a RGA [Revisão Geral Anual] e a lei da dobra do poder de compra da Educação serão pagos a partir do próximo ano, desde que haja condição para elevação de gastos com folha (abaixo de 49% da LRF).
 
Havendo o que se chama de espaço fiscal, o Governo estabeleceu que 75% deste espaço será usado para a RGA de todos os servidores públicos do Estado. Outros 25% serão destinados aos aumentos previstos em leis de carreiras da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.
 
Ainda durante a entrevista, a deputada disse não concordar com a alegação de alguns líderes sindicais que apontam “falta de transparência” do Executivo em relação as receitas do Estado.
 
“O próprio Sintep já fez reivindicação para que a cada 4 meses haja uma reunião com as secretarias de Planejamento e Fazenda para mostrar esses dados fiscais do Estado”, disse.
 
“Isso já havia sido concordado numa audiência com a desembargadora Maria Erotides. Então, não vejo mais isso como um empecilho para o fim da greve”, concluiu a deputada.

Comentários

inserir comentário
6 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Oeste. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Oeste poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por kcerense, em 09.08.2019 às 10:20

    Não precisa ser muito inteligente para perceber que esta greve tem um claro viés-político haja visto que 75% (isso mesmo) dos membros da diretoria são filiados ao PT. 34 dos 46 companheiros que lá estão. A greve está assegurada na carta magna Art 9º CF/88, porém estabelece também que definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Isso sem falar nos phdeus, incitando interinos a manter a greve...

  • por Denio, em 09.08.2019 às 09:03

    O senhor governador bateu o pé desço início ele até conquistou o judiciário tribunal de contas para opor aos servidores mas pelo que estou vendo no andar da carruagem muitas pessoas esqueceram que tiveram professores e a defasagem do salário e grande e muitos já estão enfrentando problemas de saúde não a Marques entres os da classe mas artrite realidade e essa o porrete está vindo na cabeça dos fracos os deputados federais e estaduais para dizer que até vereadores estão contra vós observar pois logo vem as eleições a da se o troco.

  • por paulo alves, em 08.08.2019 às 20:24

    Tem que os fazer greves mesmo lutar pelos direitos adquiridos que um governo de falácias que em campanha diz uma coisa depois faz outra, agora voce é obrigado a concordar com as barbáries desses "governos" estadual e nacional que so sabem dizer asneiras mostre que os professores tem valor pague o que e de direito a eles garantidos nao aceitem migalhas aceite o que seu garantido na lei.

  • por Júlio de Olivera, em 08.08.2019 às 17:56

    Triste ver a incoerência de uma classe que faz discursos tão bonitos da importância da educação, criticam veementemente a desigualdade social, mas quando suas ações podem mudar o futuro de milhares de crianças pobres, escolhem o próprio bolso a qualquer custo. E ainda saem criticando o governo, dizendo que ele não quer melhoria da educação. Com esse tipo de pensamento que vão formar o tal do cidadão crítico? Se os alunos não forem funcionários públicos, na primeira greve que fizerem para defender seus direitos ( como é o chavão? Quem não luta por seus direitos, não tem a dignidade de tê-los), serão demitidos. Como saíram da uma escola que não estava muito preocupada em saber se os alunos sabiam ler, entender o que liam e escrever, terão maior dificuldade de conseguir outro emprego. Enfim, feliz de quem vive de discurso e posa de vítima. Pena que a realidade não deixa todo mundo aproveitar.

  • por Paulo Renato, em 08.08.2019 às 16:41

    Quando se tem um sindicato que usa seus filiados pra alçar vôos político o resultado e esse. Bem feito, desta vez os inocente úteis que trabalha para os culpados úteis pelo não ficou sem salário. Já não basta fazer campanha em sala de aula o.ano inteiro para o pt e Cia .

  • por Tereza Cristina, em 08.08.2019 às 12:21

    Muito triste ouvir essas declarações de quem se dizia ao lado dos funcionários. Me desculpe deputada más fazer última proposta? Foi a única que ele apresentou, e sinceramente uma porcaria. Não garante nada.nem mesmo pro próximo ano. É diante de tantas ameaças qq porcaria que ele apresentasse vcs falariam essas asneiras que vc disse. Político é tido farinha do mesmo saco,

 
Sitevip Internet