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07/08/2019 - 14:44

Professores decidem na 6ª se acatam proposta de Mauro e encerram greve

Por Folha Max

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) marcou assembleia geral para apreciar a "última proposta" do Governo do Estado para encerrar a greve da categoria. A plenária será dia 9 de agosto (sexta-feira), às 14 horas, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro Político Administrativo. 

Na sexta de manhã, às 9 horas, será realizada reunião do Conselho de Representantes, que encaminhará a proposta a ser votada pela categoria na assembleia geral.

O Sintep/MT informa, ainda, que o documento assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM) foi encaminhado às subsedes, de imediato, para as devidas avaliações e considerações de encaminhamentos nas assembleias locais.

Na última segunda-feira, o Governo do Estado decidiu fazer a última proposta para encerrar a greve dos servidores da Educação. O aumento, porém, só deve ocorrer a partir de 2020.

Na proposição apresentada, assim que o Estado voltar aos limites da LRF, todo o espaço fiscal aberto abaixo de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) será usado para a concessão da RGA e dos aumentos remuneratórios aos servidores.

Deste espaço fiscal, 75% será destinado à RGA para todos os servidores públicos e os 25% restantes para os reajustes já concedidos nas leis de carreira – que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.

Para exemplificar, na hipótese de o Estado estar dentro dos limites da LRF e houver espaço fiscal de R$ 100 milhões, R$ 75 milhões serão destinados a pagar a RGA e R$ 25 milhões para quitar os reajustes das leis de carreira.

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6 comentários

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  • por Fictício da Silva, em 12.08.2019 às 22:32

    Professor Orlandir, poderia esmiuçar onde viu destrato a professores nos comentários? Fazer críticas ao discurso adotado pelo sindicato agora só pode ser da boca de milicianos? Espero que não seja esse tipo de abstração e precisão conceitual que ensina a seus alunos de classe média e ricos que estudam numa maravilhosa escola particular mantida pelo que há de mais culto, branco e europeu no mundo ”judaico-cristão” (expressão tão conceitualmente precisa, útil e que se encaixa em qualquer buraco quanto “legal”). Apenas por amor ao debate. Afinal, habemus democraciam, enquanto nenhum dos fanáticos dos dois lados conseguem aniquilá-la.

  • por Orlandir Cavalcante, em 11.08.2019 às 14:35

    Os covardes que destratar professores nos comentários sempre colocam nomes fictícios. São milicianos logo sabemos a que projeto servem.

  • por Paulo Renato, em 08.08.2019 às 16:50

    MT tem o terceiro melhor salário da federação brasileira e um dos piores índices do IDEB. Muitas vezes isso é decorrente do tempo usado em sala de aula pra fazer campanha de partido, a maior absoluta com viés esquerdistas e não ministrar boas aulas pra fazer jus ao salário recebido todos os meses.

  • por MICHAEL FOCAULT, em 08.08.2019 às 07:50

    POIS É CHICÓ! QUEM NÃO VIVE A REALIDADE DE UM EDUCADOR, FALA O QUE NÃO SABE, AS VEZES OS PROFESSORES SÃO ATÉ AMEAÇADO EM SALA DE AULA, TEM QUE SER PSICÓLOGO, PAI E PROFESSOR E AINDA É DESVALORIZADO, MAS A REALIDADE É ASSIM MESMO, O TRABALHADOR HONESTO É SEMPRE DESVALORIZADO POR QUERER UMA NAÇÃO DE JOVENS EDUCADOS...

  • por Perrenoud Bourdieu da Silva, Chicó, em 07.08.2019 às 22:14

    Os descontentes com a realidade escolar poderiam muito bem passar no RH e pedir exoneração. Mato Grosso paga um dos melhores salários do Brasil a professores. Em algumas cidade, o Estado paga melhor que escola particular. Escola sucateada? As do Estado podem ter problemas sim, como há em inúmeras repartições públicas, mas as sucateadas são a minoria. O que falta muitas vezes é cuidado da direção, que não faz o corte de gramas, deixa acumular lixo, até que a situação fica tão feia que os meninos do Cadeião tem que vir arrumar. Alunos indisciplinados? Essa queixa vem desde os anos 1960 pelo menos. E são indisciplinados na escola pública e particular, no Sul, Sudeste, Norte e Centro Oeste. Quem quer aquele aluno que sentava, ficava calado 4 horas e, se aprontasse, estendia a mão à palmatória, provavelmente só entrando na máquina do tempo e voltando para o século XIX. Infelizmente, parece que muita gente da área da educação parou no tempo e se recusa a enxergar o mundo do século XXI. Afinal, se tem os alunos pobres pra gente jogar a culpa do fracasso escolar, pra que se preocupar???? Lamentável é usarem nome de Paulo Freire, educador que sempre colocou o educando como principal objetivo da educação, para defesa de interesses classistas.

  • por Paulo Freire (in memória), em 07.08.2019 às 16:44

    Essa profissão de professor é difícil, além do baixo salário tem que enfrentar diáriamente escola sucateada, alunos indisciplinado. Infelizmente e a dura realidade da educação no Brasil. Lamentável!

 
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