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03/08/2019 - 12:09

Governo comete injustiça ao demitir servidor e após 12 anos ele é reconduzido ao cargo

Por Sindspen/MT

Em meios a tantas noticias negativas, no final da última semana, a diretoria do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), recebeu a noticia de que a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por unanimidade acatou o recurso e absolveu Augusto Alexandre de Barros Santa Rita, acusado de facilitar a fuga do ex-policial militar, Célio Alves, que era considerado um dos pistoleiros do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro.

Toda diretoria do Sindspen comemorou muito o resultado, tendo em vista que o agente penitenciário é muito querido por todos e sempre muito prestativo, pois apesar da condenação, ele nunca se afastou e sempre esteve contribuindo com as lutas apesar das circunstâncias que não eram favoráveis.  

O advogado, Carlos Frederick conta que o servidor foi condenado em primeira instância a dois anos e seis meses de prisão e frisa que seu cliente foi vítima de uma grande injustiça ao ser acusado de facilitação de fuga de preso, sofrendo consequências drásticas. “Perdeu sua função pública por uma acusação infundada”, afirmou Frederick. O próximo passo é a reintegração ao cargo de agente penitenciário, no qual foi demitido há 12 anos e que sempre exerceu com muito amor.

A presidente do Sindspen, Jacira Maria da Costa, parabeniza a Assessoria Jurídica e pontua que a noticia muito a alegrou, pois desde o ocorrido é que sabia e acreditava na inocência do servidor. “Sabemos que ninguém está livre de qualquer tipo de acusação, principalmente o servidor penitenciário que, entre muros, desenvolve suas funções muitas vezes sobre olhares de inimigos. Mas cabe à justiça sentenciar culpados e inocentes e no caso do augusto, apesar da demora conseguimos provar a sua inocência, isso é um ganho, todos ganham o servidor que agora ira voltar as suas atividades e ao sistema que recebe novamente um agente penitenciário apaixonado por suas funções. O que nos resta é receber nosso irmão de farda de braços abertos”.

“Sinto-me aliviado de poder ser inocentado e limpado o nome de minha família, estava pagando uma pena de algo que não pratiquei. Nesses anos em que estive fora do sistema, fiz de tudo um pouco. Nesses 12 anos, cheguei a trabalhar 14 horas por dia pra receber R$ 40 reais de diária, fui segurança de boate, servente, fiz de tudo um pouco para suprir as necessidades da minha família. O que espero é ser reintegrado, posicionado na classe e nível dos agepen de meu concurso e voltar a trabalha na área. Quero agora estar junto (apesar de nunca ter me afastado) da minha categoria trabalhando e lutando pra que o que aconteceu comigo não aconteça com outro pai de família”, pontua Augusto.

“Primeiramente agradeço a Deus, a minha família, ao sindspen e sua assessoria jurídica, ao amigo e deputado estadual, João Batista pelo apoio incondicional e a todos os meus companheiros que nunca deixaram de acreditar que eu seria inocentado, se eu citar nomes seria umas 15 paginas só de nomes, mas tenho pessoas que sabem o quanto são responsáveis por essa vitória”, finaliza Augusto.

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  • por Dra. Lucineia, em 03.08.2019 às 12:38

    Realmente São muitas injustiças que acontece.

 
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