Jornal Oeste

O Jornal Oeste conversou durante o fim de semana do Festival Internacional de Pesca com alguns cacerenses de diversas áreas que votaram no deputado federal Leonardo Albuquerque e que concluíram que ser contra ou favor de determinado assunto, é normal, mas fazer política do “toma lá da cá” como o Deputado federal fez, é  sinal de que Cáceres e Região Oeste está de mau a pior com seu representante.




Leonardo o médico que surgiu do HRC e virou político

A Técnica em Enfermagem, Adriane Lara, conta que fez parte dos quase 30 mil votos na Região Oeste  que elegeu Leonardo a Federal e que a questão não é ser Contra ou a Favor da Reforma da Previdência. O problema está no Compromisso e  a falta de vergonha em honrar com o que promete.

Adriane conta que apesar de não ser o principal responsável da Crise gerada no Hospital Regional de Cáceres, Leonardo tem sua parcela de culpa, pois tinha contato direto com o ex governador Pedro Taques e mesmo tendo trabalhado lá no HRC, não fez nada para amenizar o caos instalado.

“Não trouxe nada, está na mesmice e até piorou. Muitos funcionários foram mandados embora e até agora nenhuma contratação. Muitos os trabalhadores que lá estão, estão sobrecarregados com vários setores responsáveis, e ele(Leonardo) está deixando muito a desejar. Que representante é esse que conhece a realidade e não faz nada?”, fala indignada a Técnica de Enfermagem.


Leonardo e a traição dos seus ideais por interesse

 O administrador, Robson José Aguiar Reis de 23 anos, conta que a política é feita de interesses, e isso é do jogo, porém, quem usa a política do “toma lá dá cá” para  trair seus ideais em troca de interesses financeiros é um político que a população deve banir da política.

“O político é eleito por aquela parcela de pessoas que o elegeu com base nos seus ideais. Um exemplo de traição é a deputada Tábata Amaral (PDT) que se elegeu por um grupo que defendia uma Reforma Alternativa feita pelo próprio partido e mesmo assim, traiu seus ideais. E não só questão de ser contra ou favor disso ou aquilo, é você trair o que você acredita por interesse financeiro. Infelizmente Leonardo usou a imprensa e os grupos para se promover dizendo que jamais se venderia por emendas impositivas, porém, no frigir dos ovos quando a emenda aumentou de valor, ele não titubeou em votar em favor do que não acredita. Isso é o que? Política do “toma lá dá cá” né? Estamos bem de representante” conclui.


Leonardo para os Empresários de Cáceres

O empresário do ramo de transporte, Lacerda, fala que a conduta que o deputado teve não é nada republicana e os motivos pelo quais decidiu seu voto não são plausíveis também.

“São atitudes que não devem ser mais tomadas. Precisamos de pessoas com novas posturas, e não com essa atitude que parece ser corriqueira na cidade; a cidade não merece políticos que ajam como a velha política.
 

Leonardo para o representante do Sindicato das Penitenciárias

O diretor regional do Sindicato Penitenciário, Luiz Carlos Veloso disse que Leonardo não agiu má fé, apenas que foi mal orientado e mal assessorado. Veloso conta também que para a categoria, o deputado tem dado apoio em relação as políticas para a categoria.

“Conheço o Leonardo há anos e ele não é mal intencionado, só acho que foi mal assessorado”. Não é possível que ele tenha aceitado ir à Câmara sem terem explicado o que era, ou ter pensado como reagir mediante as cobranças. Para nós, ele tem nos apoiado em diversas causas. E isso a gente precisa comentar", explica.



Leonardo e as Emendas para a Cultura

O Produtor Cultural, Jonathan Amorim, ex integrante do Grupo Chalana, conta que não vê com espanto o posicionamento do deputado e que não ficou surpreso com a atitude, estava claro que Leonardo iria “leiloar” seu voto.

 “O jogo político no Brasil funciona no método “leilão”, quem dá mais. Não existe uma fidelidade às necessidades dos eleitores. Existe uma necessidade constante dos políticos em inflar o ego e principalmente os bolsos.

O que esperar de um deputado que é médico e a maioria das suas emendas serem voltadas para a “Cultura”?, pergunta o ex integrante da diretoria do Grupo Chalana, um dos principais beneficiados por emendas do deputado na Assembleia.