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13/07/2019 - 10:46

Em Rio Branco, ação solidaria constrói casa para Família de braçal que vivia em barraco

Por Quatromarcosnotícias

Quatromarcosnotícias

 (Crédito: Quatromarcosnotícias)
O pedreiro e braçal Lucinei, de Rio Branco (a 336 km de Cuiabá), a esposa e dois filhos pequenos já saíram do barraco onde moravam e se mudaram para uma casa própria, de alvenaria, que está quase pronta. A casa foi erguida por um belo projeto social, o "Criança Feliz", conduzido pela estudante de direito Dieniffer Sardinha, de 22 anos.

A universitária é personagem de uma das matérias da série RD do Bem. Idealizadora do Criança Feliz, conta com um grupo de 12 jovens da região de Araputanga, que trabalham, voluntariamente, para ajudar crianças pobres, com brinquedos, cestas básicas e doces. A construção da casa é o projeto mais desafiador para Dieniffer e os integrantes do Criança Feliz.

Quando Dieniffer conheceu a realidade da família de Lucinei, foi embora preocupada. O casal  e os filhos Henrique e Guilherme não tinham condições dignas de vida e viviam em meio ao caos sanitário, correndo risco de contraírem doenças. “As crianças não iam agüentar aquela situação”, acredita a estudante.

Segundo Dieniffer, agora só falta só terminar o banheiro, instalar algumas portas, arrumar a fiação elétrica e pintar a casa. A expectativa é que na semana seguinte a fique pronta.

Por meio de uma vaquinha na internet, Dieniffer e os demais integrantes do projeto Criança Feliz conseguiram arrecadar exatos R$ 11.817,86. Abraçaram a causa 175 pessoas, que doaram dinheiro. O objetivo era conseguir R$ 15 mil.

Crianças são o foco de Dieniffer

O dinheiro arrecadado foi usado em sua maior parte para pagar o pedreiro que levantou a casa. Lucinei também ajudou nas obras. Do dinheiro, a estudante Dieniffer conta que usou por volta de R$ 200 para comprar remédios para as crianças.

A população de Rio Branco deu muito apoio ao projeto, diz ela. Tocados pela situação da família de Lucinei, doaram boa parte dos materiais de construção usados para a obra.
“Tivemos o amparo da população e, quando eles souberam do caso, abraçaram a causa”, agradece.


Segundo Dieniffer, as crianças ficaram muito felizes. “O Henrique e o Guilherme não acreditam que estão em uma casa. Que a casa é para eles. Não caiu a ficha ainda”, comenta.

A estudante conclama o Poder Público a também fazer o acompanhamento da família. Dieniffer conta que, antes de conhecer e iniciar o projeto de construção da casa, Lucinei, a mulher e os filhos não eram amparados por nenhuma forma de assistência social.

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