Jornal Oeste

A queda de braço entre as confirmações de que a vice prefeita Eliene Liberato(PSDB) teria ou não sido convidada pelo Partido do presidente Bolsonaro deverá ter novos capítulos na próxima semana. Isso tem sido uma faca de dois gumes para as pretensões do partido na cidade. Por um lado, o partido ganha visibilidade, por outro lado,  demonstra guerra nos bastidores para espaços dentro do partido. Isso pode ter efeito desastroso se a liderança no Estado não se posicionar imediatamente.

O partido que em março deste ano contabilizava presença em 111 cidades do estado com diretórios municipais, segundo o deputado federal Nelson Barbudo, agora se vê com essa crise de versões dentro do partido em Cáceres.

Eliene tem sido a maior beneficiada com toda possível guerra de caciques dentro do PSL. Ela tem tido visibilidade e tem demonstrado possuir um enorme prestígio entre as siglas. Porém, é notável que tem agido de forma bem coordenada em divulgar informações e eventos. Um exemplo disso é a fotografia tirada há cerca de duas semanas dela com o deputado Fávero ser só publicada ontem(17), logo após o Jornal Oeste divulgar a nota do presidente do partido de Cáceres, que disse que a vice não teria sido convidada.

Eliene que já visualizou que dentro do grupo do prefeito Francis Maris(PSDB) não terá chances para tentar a prefeitura de Cáceres em 2020 deve se filiar ao PSB de Max Russi, mas antes disso quer provocar um desgaste entre os dirigentes do PSL na região.

A estratégia dela lembra muito ao que o atual senador Jayme Campos(DEM) fez bem antes de ser eleito senador em 2018. No melhor estilo, “falem bem ou falem mal de mim”, o importante é estar na mídia.

É necessário esperar o desenrolar dos próximos capítulos dessa série que já vai para a terceira temporada.


Leia também: 
NINGUÉM QUER: Francis e Eliene tentam ingressar no PSL, mas são vetados pela executiva do partido​

Partido de Bolsonaro nega convite a Eliene