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11/06/2019 - 09:43

Homicídio em Cáceres está abaixo da média nacional

Por Sinézio Alcântara

A taxa de homicídios registrado em Cáceres, nos primeiros cinco meses de 2019, sinaliza para uma redução nessa modalidade de crime. Um levantamento realizado pela Coordenadoria da 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres (1ª DPC), solicitado pelo Jornal Expressão e site Expressão Noticias, mostra uma retração do número de mortes, em relação ao mesmo período de 2018. De 1 de janeiro a 31 de maio do ano passado foram registrados cinco homicídio consumados, contra três deste ano. Ao todo, em 2018 foram 13 homicídios consumados.

Embora, o índice ainda seja alto, está abaixo da média nacional de 30 mortes por grupo de 100 mil habitantes, levando em conta que Cáceres possui uma população estimada de 94 mil habitantes. O volume, de acordo com a 1ª DPC é equivalente a 13,85 homicídios por 100 mil moradores. Por outro lado, o estudo aponta para o crescimento de homicídios tentados. Nesse mesmo período, ou seja: de janeiro a maio, foram registrados pela 1ª DPC 16 casos dessa natureza em 2018 contra 27 em 2019.

A estatística, de acordo com o titular da 1ª DPC, delegado Wilson Souza Santos, aponta para aumento de 68% do número de homicídios tentados, ao passo que em relação aos homicídios consumados verifica-se uma diminuição em 40%. Outro detalhe importante é o índice de crimes solucionados. De acordo com a equipe da 1ª DPC, liderada pelo delegado Wilson Santos, em 2018 foram solucionados 85,71% dos crimes, contra 76,67% nos registrados de janeiro a maio deste ano.

“O ideal seria solucionar todos os assassinatos. Porém, esclarecer e prender os assassinos de 85,71% dos casos consideramos um bom desempenho” afirma o delegado acrescentando que “o êxito no trabalho se deve a determinação de toda a equipe que, apesar dos poucos recursos, se empenha nas investigações até localizar e prender os acusados”.

O estudo revela ainda que, na maioria dos casos, a arma de fogo tem sido o instrumento mais empregado para execução dos crimes, em Cáceres. Em 2018, 71,42% dos 13 homicídios, os autores utilizaram revolveres ou espingardas para a consumação. Já nos três homicídios registrados nos primeiros cinco meses de 2019, a arma de fogo foi usada em 33,33% dos casos, estando em igualdade com o emprego de facas e demais armas brancas.  Veja o gráfico ao lado.

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