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12/11/2009 - 00:00

Taisir diz que tentativa de barrar concurso, tem cunho político

Por Jornal Oeste

Diário de Cuiabá A 10 dias da realização do maior concurso público já previsto para o Estado, a reitoria da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) tenta pôr fim ao impasse que pode levar ao adiamento das provas. O Ministério Público Estadual (MPE) frisou ontem em reunião, em Cáceres, que só moverá uma ação contra a instituição se ela não cancelar um suposto contrato de terceirização das provas em quatro dias. O reitor da Unemat, Taisir Mahmudo Kassim, afirmou que o concurso será realizado na data já divulgada, 22 de novembro. Segundo ele, nunca houve a assinatura de nenhum termo de cooperação da Unemat com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior (Faesp). “O contrato com o governo do Estado prevê a realização da prova pela Unemat, e é isso que será feito. A Faesp não será acionada nesse caso”, garantiu. O promotor de justiça de Cáceres, André Almeida, se reunirá novamente com o reitor na próxima segunda-feira. A ação judicial para barrar a aplicação das provas só se concretizará caso Kassim use a Faesp em algum momento da prestação do serviço contratado pelo Estado - elaboração, seleção e divulgação do resultado final do exame, que proverá 10.086 novos servidores públicos. “O concurso será realizado no dia marcado. Os candidatos não precisam ter dúvidas disso”, falou Taisir. Ele atribuiu a divergências políticas internas às acusações que surgiram semana passada com uma denúncia de professores da universidade ao MPE sobre possíveis irregularidades na utilização da Faesp. A acusação dos docentes parte de um contrato que a Unemat teria assinado com a Faesp repassando à entidade privada a responsabilidade pela aplicação das provas. Dessa maneira, os valores pagos pelo Estado para a realização do concurso seriam geridos pela Faesp - montante de cerca de R$ 9 milhões. Contudo, a fundação seria acionada sem passar por um processo licitatório, que seria o correto no caso, segundo o MPE.
 
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