Notícias / Mato Grosso

04/04/2019 - 16:40

Alunos ameaçam atentado em escola com rojões e facas; polícia investiga

Por Olhar Direto

A Polícia Civil investiga três alunos que teriam ameaçado cometer um atentado na Escola Estadual 13 de Maio, na cidade de Sorriso (a 418 quilômetros de Cuiabá). A situação foi descoberta na manhã desta quinta-feira (4), depois que os pais teriam começado a receber prints das ameaças. À polícia, os estudantes alegaram se tratar de “uma brincadeira”.

No grupo intitulado “GP do massacre 13 de Maio”, um aluno sugere que os outros levem um rojão, para fazer um barulho alto. Ainda conforme a mensagem, a intenção é atacar com faca e facão os alunos que se assustarem com a explosão do artefato.
 
“Sugiro que levem rojão daqueles que fazem um barulho alto. E levem uma faca ou facão. Levem dois, porque quando você corta a carne, que tem gordura, vai desafiar o facão”, diz. Na sequência, ele explica que o atentado será feito no primeiro andar, onde possui maior aglomeração de pessoas. “Alguns vão cair desesperados e vão ser pisoteados pelos outros. Esses caídos podem matar no facão mesmo”, acrescenta.
 
O delegado responsável pelas investigações, André Ribeiro, disse ter chegado a conclusão de que se trata de uma brincadeira. “Já chegamos à conclusão que se trata de mais uma brincadeira infeliz de alunos arruaceiros querendo causar pânico na escola. Depois da tragédia em Suzano, já ocorreram vários fatos de alunos que brincam com esse tipo de coisa”, disse a TV Record de Sorriso. 
 
Conforme Ribeiro, os pais dos alunos também serão ouvidos. “E se comprovada a participação nessa brincadeira infeliz, os alunos serão punidos pelo tumulto causado na manhã de hoje administrativamente e criminalmente junto ao Ministério Público. Quanto aos pais dos demais alunos, eles podem ficar tranquilos. Isso é coisa de alunos arruaceiros que fazem isso para rirem dos colegas e chamarem a atenção”.

 A mãe de um aluno, Michele Duarte, foi chamada pelo filho assim que ele verificou o tumulto na escola. “Achei que uma coisa dessas fosse fora da nossa realidade porque a gente acredita que isso só aconteça em grandes cidades. A gente tem um grupo de mães da escola e todas nós ficamos bem preocupadas. Meu filho me mandou mensagem para vir buscá-lo e disse que não conseguiria estudar porque a escola está bem tumulada. Os alunos estão com medo e ele me pediu para vir buscar ele”.

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