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22/03/2019 - 01:19

Alunos do "União e Força" participam de roda de conversa “A solução de nossos problemas”

Por Clênia Goreth

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da  3ª Promotoria de Justiça Cível de Cáceres,  com atribuições na área da infância e juventude, realizou   nesta quarta-feira (20), na Escola Estadual União e Força, A roda de conversa “A Solução de Nossos Problemas”, com a participação de aproximadamente 350 adolescentes matriculados no ensino médio. 

O objetivo da iniciativa é orientar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre questões relacionadas ao autoconhecimento, controle emocional, automotivação, baixa autoestima, respeito, solidão, ansiedade, uso adequado da tecnologia, regras, depressão, empatia, vícios, suicídio, bullying, automutilação, interação social e, sobretudo, sobre as formas adequadas para superar tais problemas. O que é? O que fazer? Onde buscar ajuda? São algumas das respostas obtidas pelos alunos.

Além dos estudantes, participaram do bate-papo a promotora de Justiça Taiana Castrillon Dionello, a delegada Judá Maali Pinheiro Marcondes, a psicóloga Rayanne Marciano Moreno Pereira e o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat),  Tiago Luís de Andrade. 

De acordo com a promotora de Justiça, a roda de conversa "A Solução de Nossos Problemas" será levada a outras unidades escolares do município de Cáceres nos próximos dias. Ela destaca que o ambiente escolar é o local propício para o início do trabalho de prevenção e sensibilização por meio de rodas de conversa com linguagem acessível ao público infanto-juvenil, profissionais capacitados e possibilidade de perguntas diretas aos palestrantes

MASSACRE - Há poucos dias os veículos de comunicação, em nível nacional,  voltaram suas atenções ao trágico episódio ocorrido na Escola Raul Brasil, na cidade de Suzano/SP, quando um homem e um adolescente invadiram a referida unidade escolar e, munidos de uma arma de fogo e uma machadinha, ceifaram a vida de oito pessoas, além de deixarem várias outras feridas e cometerem suicídio.

Após a tragédia, no município de Cáceres, distante 234 Km de Cuiabá, muitas crianças e adolescentes apresentaram comportamentos inadequados no ambiente escolar, em razão da ausência de respostas e apoio para superar problemas enfrentados nessa fase da vida.

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