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02/03/2019 - 17:59 | Atualizado em 02/03/2019 - 18:10

PM é encontrada morta com tiro no peito dentro de casa

A suspeita é que a PM estava com depressão

Por Reporter MT

A subtenente do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar Márcia Cristina Motta, de 46 anos, foi encontrada morta com um tiro no peito dentro de seu apartamento no Residencial Valência, no Bairro Parque das Nações, em Cuiabá. 

O corpo, segundo a PM, foi encontrado pelo namorado, que também é policial, na manhã deste sábado (02), que foi ao apartamento após a militar não aparecer no trabalho já que estava escala de plantão deste fim de semana.
 
Marcia PM
 
















“Uma equipe do Batalhão entrou em contato com o namorado dela, também policial na mesma unidade, e ele decidiu ir até o apartamento, já que por meio do celular não estava conseguindo fazer contato. Ele teve de entrar pela sacada e, infelizmente, a encontrou morta”, diz trecho da nota enviada à imprensa pela assessoria da Polícia Militar.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte.
Marcia PMA suspeita é que a subtenente tenha cometido suicídio.
 
A principal suspeita é que Márcia tenha atirado contra no próprio peito, e que estaria com depressão.
A policial estava na corporação há 20 anos. Entre os colegas ela é considerada exemplo de superação e amor à farda. Ela costumava repetir que a Polícia Militar era a sua vida. Em 2016, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que a afastou das funções policiais por quase dois anos.

A subtenente poderia até ter se aposentado em decorrência da doença, mas durante o tratamento costumava dizer que iria superar, restabelecer sua saúde por completo e voltar ao trabalho, o que realmente aconteceu em 2018.

"A Polícia Militar presta condolências e se coloca à disposição dos familiares. Informa ainda que uma equipe do Batalhão de Trânsito e outra da Coordenadoria de Assistência Social (CAS) estão acompanhando o caso e prestando assistência aos familiares da policial", escreveu.
  
Até o momento, o corpo permanece no Instituto Médico Legal (IML), em Cuiabá, e a família ainda não definiu o local e horário do velório e sepultamento.

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