Jornal Oeste

A Gazeta Ao tropeçar no lanterna da Chave A, o Cáceres, ao empatar em zero a zero no último domingo, no estádio Geraldão, o Mixto acusa a diretoria do Cuiabá Esporte Clube de ter dado uma "injeção de ânimo" ao time cacerense. É a tradicional mala branca, que teria motivado os jogadores cacerenses a endurecer o jogo disputado de muita chuva e num gramado encharcado. A ajuda "extra" ao Cáceres, segundo diretores mixtenses, foi de R$ 10 mil. A acusação é reforçada pelo fato de membros da diretoria do Cuiabá terem sido vistos no Geraldão. Além disso, após a partida o resultado foi bastante comemorado pelos atletas da casa. "A alegria era tanta que parecia que o Cáceres tinha ganho uma final de campeonato. Foi muito estranho. Mas é bom deixar claro que não há nada de errado nisso. Infelizmente, não fizemos a nossa parte, que era trazer os três pontos para Cuiabá", disse o diretor de futebol do Mixto, o ex-jogador Gérson Lopes. O resultado acabou complicando ainda mais a situação do Mixto na briga por uma das duas vagas à fase semifinal da Copa Mato Grosso. Com a igualdade, o time treinado por Arildo Berdun permanece na quarta colocação da chave com dez pontos ganhos Procurado pela Gazeta, o presidente do Cáceres, Luiz Mário Cardoso, o Pacú, negou a acusação de ter recebido mala branca no valor de R$ 10 mil para vencer o Mixto no último domingo. "A maior motivação por parte dos nossos jogadores é defender o Cáceres. Não procede esta história de mala branca, pois acima de tudo os meus atletas são profissionais. Trabalhamos a semana inteira com objetivo único de vencer o Mixto. Infelizmente, ficamos só no empate, mas não rolou este negócio de dinheiro para motivar meu time", frisou o dirigente. A diretoria do Cuiabá também negou ter oferecido dinheiro para o time do Cáceres derrotar o Mixto. O clube afirma condenar qualquer ação fora das quatro linhas.