Jornal Oeste

Secretários de Turismo de várias prefeituras da região se reuniram em Cáceres na manhã desta quinta-feira (13), na Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (SMTC). São representantes dos municípios que compõem a Região Turística Pantanal Matogrossense.

O encontro na sede da SMTC recebeu Poconé, Santo Antônio do Leverger, Livramento, Barão do Melgaço e Porto Esperidião, representados por secretários e assessores de Turismo dessas cidades.

O objetivo da reunião foi o de definir qual o melhor modelo de Instância de Gestão Regional, um requisito importante na organização das políticas públicas voltadas para o turismo regional e a inserção no mapa do turismo brasileiro.

O encontro faz parte do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo.

A coordenadora de Turismo, Zeli Carvalho Lima, lembrou que Cáceres faz parte do Polo Regional Turístico do Pantanal e afirma que este estudo é uma tentativa de formalizar uma Instância de Governança. “Precisamos nos fortalecer junto ao Ministério do Turismo para ir em busca de recursos financeiros para todas as cidades envolvidas nessa união, de forma consolidada”, disse.

Durante a reunião, segundo Zeli, foi discutido como se pode obter mais forças, como fóruns, conselhos, consórcios e outras maneiras de parcerias. “Queremos definir quais as melhores estratégias para uma parceria forte e ser exemplo para que outros municípios façam o mesmo. Essa aliás, é uma determinação do prefeito Francis”, garantiu a coordenadora.

O secretário de Turismo e Cultura de Poconé disse que a reunião em Cáceres foi de suma importância para o Pantanal. “Se a gente não dar um pontapé inicial, o Pantanal irá sofre muito. Somos municípios fracos de recursos e sem união não chegaremos a lugar algum. Temos que unir e divulgar o nosso potencial”, garante o secretário.

Para a secretária de Turismo e Cultura de Porto Espiridião, Fernanda Ferraz, foi um divisor de águas. “Nós estamos praticamente abandonados pela estrutura governamental. Unidos, vamos chegar aonde precisamos, gerar emprego e renda nos municípios e sair do anonimato”, afirma Fernanda, citando como exemplo o ‘Curussé’, uma dança típica de Porto Espiridião que corre o risco de extinção. “As pessoas que atuam nesta dança são idosos e nós não temos recursos para manter essa tradição do município”, lamenta a secretária.