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08/02/2019 - 19:15

Professores da Unemat decidem por estado de greve e paralisação unificada

Por Olhar Direto

Os docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) irão paralisar as atividades no dia 12 de fevereiro. Além disso, entrarão em estado de greve e assembleia permanente. A ação trata-se de uma das atividades deliberadas pelo Fórum Sindical com o objetivo de mobilizar os servidores públicos contra as medidas promovidas pelo governador Mauro Mendes. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (07), em assembleia geral extraordinária. 

Na ocasião, foram discutidas agendas construídas no âmbito do Fórum Sindical, além de agendas específicas da categoria que diz respeito à defesa da universidade e das carreiras dos servidores públicos. A assembleia aconteceu simultaneamente nos campi de Cáceres, Sinop/Colíder, Juara, Pontes e Lacerda, Nova Xavantina, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Nova Mutum e Alto Araguaia.
 
Com isso, a Adunemat se junta aos demais sindicatos que deliberaram ao longo da semana pela paralisação e estado de greve, com assembleia permanente.
 
Presidente da Adunemat, Silvia Nunes, ressaltou a importância da participação dos docentes na assembleia, bem como a mobilização. Vice-presidente da Adunemat, Edna Sampaio, lembra que estamos diante da destruição dos serviços públicos, da carreira dos servidores e da própria universidade. 
 
O ato programado para dia 12 de fevereiro, trata-se de uma das atividades deliberadas pelo Fórum Sindical com o objetivo de mobilizar os servidores públicos contra as medidas de restrição de direitos promovidas pelo governador Mauro Mendes. Além da paralisação central que acontecerá em Cuiabá, nos municípios do interior do Estado, a orientação é que os sindicatos  também façam a paralisação. 

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3 comentários

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  • por João Dias de Moura Filho, em 09.02.2019 às 17:09

    O governo falou que o Estado encontra-se em falência, precisa adequar a máquina pública. Os servidores precisam melhores condições de trabalho e salários justos. A população matogrossense precisa melhor atendimento público principalmente na saúde. Quem paga o pato (expressão popular) e classe mais desfavorecida, que não tem seus filhos em escolas particulares e não tem plano de saúde e não tem dinheiro para pagar medicamentos. Tudo isso que está acontecendo é por falta de amor com a população matogrossense, colocando a nível nacional, com os brasileiros não favorecidos que luta através do seu ganha pão para sobreviver. Imagino se nós não tivemos um Deus protetor, a raça humana séria banida da face da terra.

  • por Thalia Akemi, em 09.02.2019 às 16:41

    A questão não é não gostar de trabalhar e sim trabalhar sem receber.... pois enquanto eles estão em frente de sala de aula, os alunos estão ali, mesmo indo para casa eles continuam, pode ter certeza que mesmo em casa eles continuam trabalhando para melhorar o método de ensino e ampliando a visão ....

  • por Mestranda em Linguística, em 08.02.2019 às 20:45

    Eita povo que não gosta de trabalhar!

 
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