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07/02/2019 - 11:51 | Atualizado em 07/02/2019 - 12:59

Em Porto Esperidião: Grileiro de terra é morto após invadir propriedade rural

Por Joner Campos

Adailton Correa Junho, 45 anos, foi morto com um disparo de calibre 12 após invadir uma propriedade rural, no Distrito de Vila Cardoso no município do Porto Esperidião (MT), na tarde de ontem quarta-feira (6).

Segundo a Grupamento Especializado de Fronteira (GEFRON), Geraldo Pilati Alba (57 anos) e Andressa Quadros Alba (32 anos), pai e filha donos da propriedade invadida, procuraram o posto do Gefron no Distrito de Vila Cardoso, denunciando a invasão ocorrida a poucos instantes. Na denúncia as vítimas disseram que haviam sofrido uma tentativa de homicídio, por disparo de arma de fogo a poucos instantes.

De acordo com filha do produtor rural, os homens disparam contra ela e seu pai, e que os disparos atingiram a sua perna e braço, porém apenas de raspão, e que da mesma forma seu pai foi atingido de raspão na cabeça.

Segundo o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), o fazendeiro, Geraldo Pilati Alba, de 57 anos, procurou os policiais e se entregou. Ele confessou que atirou e matou um homem identificado como Adailton Correa Junho, de 45 anos, porém alegou que estava defendendo a sua propriedade rural haja vista que várias vezes sofreu invasões inclusive desta mesma pessoa.

Foram solicitados o socorro à vítima Adailton Correa Junho, que foi conduzido de ambulância até cidade de Porto Esperidião e posteriormente até Hospital Regional de Cáceres. Porém após cirurgia a vítima não resistiu aos ferimentos vindo a óbito.

Pai e filha foram também socorridos até a cidade de Porto Esperidião e posteriormente ao Hospital Regional de Cáceres, sendo que a filha Andressa Quadros Alba (32 anos) ficou sob observação médica e o senhor Geraldo Pilati Alba após alta médica foi conduzido até a Delegacia de Polícia Judiciária de Cáceres.

Segundo o delegado de polícia, Wilson Souza Santos, na referida propriedade desde 2009 é palco de atos de grilagem, e que em 2012 houve três assassinatos na localidade e que seriam grileiros os responsáveis pelo ataque.

Ainda de acordo com o delegado, na época, cinco funcionários foram contratados para obras na fazenda. Dois deles conseguiram escapar dos tiros e sobreviveram a chacina.

A propriedade já alvo de ataques incendiários, foram queimados a residência, o alojamento dos funcionários, dois barracões, um galpão e todo o maquinário foram destruídos pelo fogo.

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