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05/02/2019 - 07:41

Professores param dia 12 e podem deflagrar greve geral em MT

Por Folha Max

Os trabalhadores e as trabalhadoras da Educação de Mato Grosso decidiram, por unanimidade, aprovar as deliberações do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). Em Assembleia Geral realizada nesta segunda-feira (04.02), decretaram o Estado de Greve, com Assembleia Permanente, paralisação estadual unificada em 12 de fevereiro e realização de novo Conselho em março.
“O estado de alerta é um indicativo para o governo reavaliar a postura e buscar uma negociação”, esclarece o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Ao mesmo tempo, destacou que, há necessidade da construção do movimento paredista, que não ocorre de forma imediata. 
Uma mobilização unificada está marcada para o dia 12 de fevereiro. A coordenadora do Fórum Sindical, presente na Assembleia do Sintep/MT, Edna Sampaio, representantes da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat) ressaltou a importância da participação do Sintep na mobilização. “Será a primeira grande paralisação de alerta contra as medidas do governo Mauro Mendes e a participação dessa categoria é fundamental”, disse. 
Foi unânime nas diversa explanações realizadas pelos profissionais da educação, assim como pelos representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Fórum Sindical, e da Central Única dos Trabalhadores, em Mato Grosso (CUT-MT), a inviabilidade dos direitos da classe trabalhadora, com as políticas implementadas pelos governos federal e estadual. 
“Em Mato Grosso o pacote de Mauro Mendes já congelou os salários dos servidores com o calote da RGA de 2018, e a suspensão da revisão pelos próximos dois anos”, disse dirigente e secretário de redes municipais, Henrique Lopes. Lopes lembrou que o ataque a educação se estende a política da Dobra do Poder de Compra, quando não paga a RGA, e também via decreto de calamidade financeira, que impede o cumprimento das leis de carreira. 
A avaliação apontou que as medidas não atacam apenas os servidores da ativa, compromete também os aposentados, devido a paridade. “Se aprovada a lei da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, as perdas serão ainda maiores, pois colocará fim na paridade salarial e ampliará o percentual de desconto previdenciário, para aqueles que recebem acima do teto”, alerta o presidente Valdeir.

Moções
Durante a Assembleia foram encaminhadas para votação duas moções. A primeira contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, e a segunda, em apoio a mobilização unificada dos servidores da cidade de São Paulo. Segundo ressaltaram as falas dos militantes toda a atenção é necessária, pois os ataques  atingirão todos os direitos da classe trabalhadora.

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2 comentários

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  • por Tibúrcio Junqueano Pantaneiro, em 06.02.2019 às 22:04

    Correto ! Trabalhar sem receber não tem como.

  • por Geralda, em 06.02.2019 às 05:38

    Parabéns professores, vocês não podem pagar pelo rombo que os políticos fizeram. A profissão de vocês é a mais nobre de todas as profissões, porque vocês FAZEM existirem as outras demais.

 
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