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23/11/2018 - 10:46

Homem vai a júri em Cáceres por dois homicídios

Por Jornal Correio Cacerense

Jornal Correio Cacerense

 (Crédito: Jornal Correio Cacerense)
Na próxima terça feira, 27, o réu Magno César Silva Deluque, vulgo “Canário”, será levado a julgamento no fórum da comarca de Cáceres, quando da 2ª sessão da última reunião periódica do tribunal do júri deste ano, acusado de ter assassinado a tiros na noite de 27 de março de 2015, uma sexta-feira, o caminhoneiro José Pereira da Silva, 53, cujo cadáver foi encontrado na manhã do dia seguinte, dentro do caminhão em frente a uma churrascaria.

Três dias após o crime, uma informação anônima à polícia civil de Cáceres apontava como suspeito do assassinato, um elemento moreno, magro e alto pessoa, morena, magro e alto, chamando a atenção do delegado Mário Santiago, coordenador do CISC à época, que suspeitou pelas características, de Magno César da Silva Deluqui que estava detido na delegacia envolvido em outro crime.

No cruzamento de informações, Santiago e sua equipe apuraram que o suspeito detido era o autor da morte do caminhoneiro e num papo reto com o distinto, ele confessou o homicídio, alegando que a vítima tentara violentá-lo. Que ele pedalava sua magrela pela avenida e o caminhoneiro pelado, deu-lhe aquela cantada e que se revoltou com a situação, voltando a sua casa e armado, desferiu tiros, matando-o, mas não roubou nada, jogando a arma e a roupa que estava usando dentro do rio.

Liberado posteriormente, Magno César, o Canário, deixou a gaiola do cadeião do Nova Era e continuou no submundo do crime, sendo em 14 de janeiro do ano passado, preso novamente, desta feira, acusado de ter executado a tiros o cabo do Exército Paulo Roberto Parabá de Oliveira, em Cáceres.

O cabo do Exército Paulo Roberto Parabá de Oliveira, foi executado no dia 30 de outubro de 2017 por volta de 22h30, no bairro Jardim das Oliveiras, atingido por três disparos de arma de fogo, sendo dois na cabeça e um na região do tórax. Magno teve o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça apontado nas investigações como o autor do crime, responde em liberdade, mas, também, deverá ser levado a julgamento posteriormente por este assassinato.

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  • por Tibúrcio junqueano, em 23.11.2018 às 19:11

    O assassino já tinha matado um e ainda estava solto para matar mais um...e a justiça estava aonde ?

  • por João cacerense, em 23.11.2018 às 12:25

    Não entendo como um assassino pode responder pelo crime cometido em liberdade para dar continuidade e cometer mais assassinatos em Cáceres. A justiça deveria trancar este vagabundo no cadeião e jogar a chave no Rio Paraguai, agora será que as vítimas não tem família ?

 
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