Eleito com 21.261 votos, o novato gastou R$ 917 mil durante toda a campanha, resultando no valor médio que custou conquistar cada voto nesta campanha. A disparidade em relação ao candidato que gastou o menor valor é discrepante e soma 1.188% de diferença. Delegado Claudinei (PSL) precisou desembolsar apenar R$ 3,35 por voto. Os dados foram compilados com base nas declarações oficiais dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Wilson Santos (PSDB), reeleito deputado estadual, também gastou valor significativo para conquistar cada voto.
O tucano recebeu 14.855 votos e gastou R$ 522 mil, gerando uma média de R$ 35,16 por voto, 22% a menos que o primeiro colocado no ranking dos parlamentares eleitos com maior despesa por voto conquistado.
O vereador por Cuiabá, Paulo Araújo (PP), está nesta lista em 3º lugar, por ter desembolsado R$ 31,90 em média por voto recebido. O valor é resultado da divisão de R$ 371 mil gastos com despesa ante os 11.645 votos recebidos.
Do outro lado do ranking, pontuando entre os menores gastos por votos estão os deputados eleitos Ulysses Moraes (DC) e Delegado Claudinei. Ulysses fez a campanha pautado nas redes sociais, onde passou a ser conhecido e seguido por fazer parte do Movimento Brasil Livre (MBL), que ganhou notoriedade e força durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2015.
Ulysses recebeu 18.721 votos e gastou R$ 81.757,23 durante todo o processo eleitoral. Em média, foram R$ 4,36 por voto recebido.
O delegado Claudinei (PSL) foi quem teve a menor despesa no critério voto conquistado, apenas R$ 3,35.
Claudinei foi eleito com 29.988 votos e teve R$ 100 mil de despesa durante a campanha eleitoral.
Membro do mesmo partido do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Claudinei é um dos nomes que pretende disputar a presidência da Assembleia no próximo biênio (2019-2020), e assim como o deputado federal eleito Nelson Barbudo (PSL), que foi quem teve o menor gastos na comparação com votos recebidos, apenas 97 centavos, Claudinei foi fortemente beneficiado pela popularidade de Bolsonaro, que arrastou votos cativos para os candidatos que se declararam ser discípulos do presidente eleito.